29/01/2005 09h04 – Atualizado em 29/01/2005 09h04
Midiamax News
A escola que o governo Popular constrói na Serra do Amolar, a 130 quilômetros de Corumbá, para atender a comunidade do Paraguai-Mirim, está 60% concluída. O término da parte que falta para sua entrega e ativação vai sofrer atraso por causa da chuva contínua que cai no alto Pantanal. A Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Prefeitura de Corumbá farão parceria para colocar a escola em funcionamento.
Serão abertas turmas de 1ª a 4ª série para atender 30 alunos divididos em duas turmas, em regime de semi-internato. A previsão do governo era inaugurar a escola no final deste mês, para que as aulas pudessem iniciar logo, porém, a conclusão ficará para o final de fevereiro. De acordo com Dener Cabral, engenheiro da empresa responsável pela execução da obra, nas últimas três semanas tem chovido muito na região e seus dez funcionários estão parados.
O atraso na obra também se deve a alterações sofridas pelo projeto. Houve dificuldade para se encontrar um local alto, protegido dos alagamentos. Depois de escolhido o local ideal, a ilha Verde, parte de sua vegetação precisou ser desmatada, tarefa que só foi possível com um trator esteira vindo de Corumbá. O deslocamento da máquina até a região, de barco, o desmatamento e a preparação do terreno levaram mais de 15 dias.
Os ajustes no projeto, segundo Dener Cabral, foram necessários tanto para aumentar a proteção da escola no auge do período da cheia como em relação às melhorias nas instalações para atender a comunidade que irá freqüentá-la. O prédio da escola foi construído em sistema pilotis, que a eleva 1,5 metros acima do terreno.
Dentro de uma semana, a obra vai receber o quinto e último carregamento de material, suficiente para a conclusão dos 40% de trabalhos que faltam. A equipe de operários também receberá o reforço de mais seis pessoas. “Se o tempo ajudar, no final de fevereiro entregamos a obra”, promete o responsável pelo engenheiro da empreiteira.
