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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Claro é condenada a pagar R$ 50 mil, alguns moradores ainda reclamam do descaso

23/02/2012 13h44 – Atualizado em 23/02/2012 13h44

TJ mantém indenização que condena empresa Claro a pagar R$ 50 mil por queda de torre sobre casa

Após 1 ano e 4 meses torre de telefonia móvel da Claro é condenada a pagar R$ 50 mil por queda

Adriano Vialle

Depois de 1 ano e 4 meses que aconteceu a queda da torre da Claro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, manteve a decisão sobre a Americel, empresa de telefonia Claro, a pagar mais de R$ 50 mil pela queda da torre em cima de uma casa, no dia 28 de outubro de 2010, após um ciclone extra tropical que atingiu a cidade de Três Lagoas.

A empresa de telefonia efetuou um acordo com uma das vítimas do desastre a moradora Mônica Dias Latta, que teve seu imóvel reparado e recebeu indenização de R$ 50.379,81.

No dia 22 de janeiro deste ano uma empresa retirou os destroços que ficava localizado na areal central de Três Lagoas, porém o que a nossa reportagem pode constatar o local ao redor da torre ainda continua abandonado, servindo para criadouros de mosquitos e insetos e até mesmo servindo de abrigo para moradores de rua, e ponto de prostituição.

O dono do terreno onde ficava localizado a torre, Antônio Bonafé, disse que ainda não recebeu nenhuma indenização. “Não recebemos o aluguel do terreno já faz mais de 6 meses e ninguém chegou e falou: vamos ver isso, espero na justiça a solução dessa situação”. O filho de Bonafé que também teve a casa afetada ainda mora em um quarto de hotel em Três Lagoas.

Um estabelecimento comercial próximo onde ficava a torre também foi afetado. Nossa equipe de reportagem esteve no local e percebeu o abandono. “O lugar está desse jeito abandonado, e sombroso, isso é um descaso”, finalizou Antônio Bonafé.

A mulher de Antônio, Selma Bonafé, sofreu com a queda da torre e até hoje tem problemas psicológicos afirmou que com a retirada da torre se sentiu aliviada. “Tirou uma dor da minha vida, parece que tudo clareou, estou em tratamento mais isso já foi uma vitória”, comentou.

O Relator do processo, o desembargador Julizar Barbosa Trindade, informou que o conserto da obra só começou após o ajuizamento da ação.

Nossa reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da empresa de telefonia móvel Claro, porém não obteve retorno.

Lembrança dos destroços da torre da Claro que caiu com um vendaval no dia 28 de novembro de 2010
Foto: Arquivo Perfil/News

Além do entulho as residências atingidas servem de abrigo para moradores de rua
Foto: Adriano Vialle

Mônica Dias Latta que teve a casa recuperada que perdeu a visão após ter seus psicológico afetado através da queda da torre
Foto: Arquivo/Perfil News

Torre da Claro sendo retirada
Foto: Arquivo/Perfil News

Local onde era instalado a torre da Claro
Foto: Adriano Vialle

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