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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Anomalia

12/01/2018 07h30

Anomalia

O episódio da cobrança da taxa do lixo produziu na interpretação de muita gente certo desgaste político no prefeito Marquinhos Trad (PSD) se levado em consideração o seu discurso ao longo da campanha eleitoral de combate ao aumento de qualquer imposto municipal. No entanto, o fato de ele corrigir a falha de sua assessoria em tempo pode representar um revés importante nesse dilema administrativo. Depois, como não deve disputar nenhum cargo eletivo agora pode se valer na amnésia da maioria do povão em épocas eleitorais. Presume-se.

Calmaria

Tirando a “empolgação” de setores do PMDB com o anúncio estratégico da pré-candidatura de André Puccinelli, os demais interessados na lista sucessória estadual estão mais calados do que passarinho na muda. O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), por exemplo, nunca mais se arriscou em falar sobre sua coragem de disputar a sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e não se sabe por que cargas d’água. Outro meio que animadinho é o neobrizolista Odilon de Oliveira (PDT).

Refresco

As prefeituras terão um alívio com a mudança na cobrança do ISS sobre operações com cartões de crédito, leasing e planos de saúde, em vigor desde o início do ano. Em média, a receita com esse tributo deve aumentar mais de 20%. A cobrança deixou de ser feita no município de origem e passou a ser feita no destino. Isso significa que as empresas terão de recolher o tributo no local de prestação do serviço e não mais na sede da companhia. Quem deve estar sorrindo de orelha a orelha é o presidente da Assomasul, Pedro Caravina.

Pisão

Por outro lado, há uma bronca geral nas administrações municipais com relação à disparidade em torno dos números da educação. O Piso dos Professores, por exemplo, aumentou 157% desde 2009, enquanto Fundeb apenas 95% Por causa disso, muitos prefeitos alegam que deixam de pagar o piso salarial para a categoria porque os valores não cabem nas finanças municipais e não por falta de vontade. Além do fato de o piso aumentar, ano a ano, bem acima da inflação.

Nova fórmula

Os gestores destacam que o piso é necessário, mas que as prefeituras não conseguem bancar a atual fórmula de reajuste, baseada no custo anual por aluno. Por isso, defendem que seja logo aprovado o projeto de lei, que tramita no Congresso, fixando o índice de inflação do ano como indicador para o reajuste do piso do magistério. O problema é que se trata de uma medida impopular, rejeitada por muitos congressistas que não querem “comprar briga” com os professores.

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