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26/10/2016 07h18

Maurício Picarelli (PSDB) será o relator da “CPI dos Fantasmas” criada pela Assembleia Legislativa para apurar a existência de barnabés ociosos na Casa, além da prática de nepotismo cruzado entre a Câmara de Vereadores de Campo Grande, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de Justiça. Acusado de ser um dos “gasparzinhos” desde 1986 por indicação do seu pai, o então deputado estadual Nelson Trad, o deputado Marquinhos Trad (PSD) é o autor da proposta que, para muitos, não demora a ser engavetada.

ÚNICO

Para os adversários, o requerimento de Marquinhos que criou a CPI para investigar a existência de supostos funcionários fantasmas no legislativo não passa de uma estratégia para confundir os eleitores, isso por causa da acusação que recai contra ele durante o primeiro turno das eleições em Campo Grande. Durante debate no SBT-MS, o deputado engoliu seco e não respondeu pergunta do candidato do PPS, Athayde Nery, sobre o assunto.

MÁGICA

Embora não seja prefeito há muitos anos, o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, parece ter encontrado a fórmula mágica para as futuras administrações municipais. Aproveitou o seminário Novos Gestores, bancado pela entidade em Brasília, para aconselhar aos prefeitos eleitos a criarem um fundo de reserva como alternativa para o fechamento das contas no fim do mandato. Só não disse de onde eles vão tirar o dinheiro, que já vem restrito.

CONTRADIÇÃO

Apesar da boa intenção, o presidente da CNM se contradisse ao dar dicas de economia para os futuros administradores públicos. “Faça um fundo de reserva. Tem prefeitos, por exemplo, que arrecadam muito pouco com o IPTU e eles fazem uma reserva desse valor, ao final de quatro anos o recurso servirá para investir de volta no município”, colocou Ziulkoski. Eles também receberam orientações jurídicas da entidade municipalista, que por conta da crise previu a derrota de muitos prefeitos nas eleições deste ano.

PASSOU

A Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou ontem projeto de lei em regime de urgência que destina 5% do valor gasto em publicidade pela prefeitura a campanhas contra a corrupção. A proposta segue agora para a sanção ou não do prefeito Alcides Bernal (PP). Essa iniciativa faz parte de uma das “10 medidas contra a corrupção”, apresentadas em março deste ano pelo Ministério Público Federal, como propostas de mudança em leis penais e processuais do país para reforçar o combate a corrupção.

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