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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Boca de siri

16/01/2018 08h44

Redação

Boca de siri

Os novos episódios envolvendo figuras de proa da política sul-mato-grossense suscitaram discussões internas entre dirigentes partidários sobre a viabilidade de candidatura própria ao governo de Mato Grosso do Sul em outubro deste ano. No MDB, por exemplo, já não se tem tanta certeza assim em relação ao nome do ex-governador André Puccinelli, depois que a Justiça aceitou a quarta denúncia como parte da Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, que investiga desvio milionário de dinheiro público durante o seu governo. Verdade ou não, o silêncio voltou a reinar nos quadros da legenda.

Mão única

Com a renúncia iminente da pré-candidatura de André Puccinelli, a cúpula do MDB estaria disposta a trabalhar até com a hipótese de indicar nome de Carlos Marun para enfrentar a locomotiva do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) nas eleições deste ano. Correligionários mais otimistas do ministro apostam em seu potencial, sobretudo, em sua ascensão meteórica na política nacional mesmo tendo defendido personalidade ‘non grata’ em Brasília, como foi o caso do presidente cassado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O partido conta ainda com os senadores Moka e Simone Tebet, que já declinaram do convite.

A força do querer

Parece até tema de novela global o imbróglio político que virou a indicação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho. Filha do delator do Mensalão do PT, ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), a moça está disposta a insistir a assumir o cargo até a morte, lógico motivada pelo governo Temer que está de olho nos votos do PTB para aumentar seu poder de fogo durante a votação da reforma de Previdência.

Novos capítulos

Se depender do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), que faz campanha aberta em favor da nomeação de Cristiane Brasil, novos capítulos devem surgir. O representante sul-mato-grossense no governo nefasto de Temer, não considerar imoral a indicação para o comando do Ministério do Trabalho de alguém que sofreu condenação trabalhista. Ela foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas e também fez acordo com outro profissional, pagando R$ 14 mil para evitar nova condenação.

Falha nossa

Além de defender a nomeação da deputada com unhas e dentes, Marun acha que o juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, se equivocou” ao ter concedido liminar que impediu a posse dela no cargo de ministra. “Eu não considero nem amoral nem imoral todos aqueles que, em algum momento de suas vidas, principalmente aqueles que são empregadores, perderam ações na Justiça do Trabalho. Não considero essas pessoas, a princípio, nem imorais nem amorais”, disse.

Boca de siri

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