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sexta-feira, 29 de março de 2024

BRAVATA

07/03/2017 07h56

O deputado Carlos Marun não deve estar com essa bola toda para defenestrar correligionários da direção nacional do PMDB como ele anda sugerindo. É evidente que ninguém quer ver o partido a que pertence cheio de pessoas com capivaras nada recomendáveis. O problema, no entanto, é que ele legisla por um Estado que não tem força política suficiente para orquestrar a derrubada de figuras proeminentes da legenda. Afinal, a gana pelo poder dessa gente está com raízes profundas demais.

FIO DA NAVALHA

Por falar em PMDB, o partido em Mato Grosso do Sul terá a oportunidade de demonstrar sua fidelidade ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) votando favoravelmente à PEC do teto dos gastos públicos. Afinal, o atual presidente da Assembleia, Júnior Mochi, foi eleito e reeleito para o cargo com o aval da bancada tucana. Além de ser uma das exigências do governo federal, que é peemedebista, o projeto é defendido com unhas e dentes pela equipe econômica de Temer (PMDB-SP).

OBSCURO

Acreditar que a operação Coffee Break vai acabar em pizza é, no mínimo, subestimar a inteligência e o poder de investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Ninguém em sã consciência iria dar a cara à tapa como fez o Gaeco sem que provas robustas houvesse. Até onde se sabe, foi por meio de gravações da Polícia Federal que o órgão pautou sua atuação no caso. Do que se pôde ouvir, há indícios fortíssimos de crimes envolvendo agentes públicos e empresários.

MOLEZA

O ex-governador Pedro Pedrossian, governador de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, recebe duas pensões, uma de cada estado: R$ 24.117,64 e R$ 30.471,11, respectivamente, num total de R$ 54.588,75 por mês, aponta levantamento feito pelo portal de notícias G1, da Rede Globo, em reportagem divulgada na segunda-feira (6). Os pagamentos são legais, mas tramitam na Justiça várias ações que questionam essas pensões.

LIMINAR

Sobre a polpuda aposentadoria, a família de Pedrossian informou que prefere “não falar sobre esse assunto, até porque em todos os questionamentos a respeito desses pagamentos, a Justiça está dando ganho de causa a ele”. No último dia 15, uma liminar da Justiça suspendeu o pagamento de pensões a ex-governadores do estado da Bahia.

BRAVATA

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