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quinta-feira, 25 de abril de 2024

CARIMBO

14/12/2016 07h17

Apesar de eclética, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul deve reeleger hoje o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB) para o comando da Mesa Diretora. Inteligente e grande articulista político, o peemedebista agora navega com facilidade entre duas correntes políticas – leia-se André Puccinelli (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB). Aliás, um grande nome para os próximos embates políticos no cenário político estadual.

VISITA INDESEJÁVEL

Batizada de ‘Urutau’, operação do Gaeco investiga crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato e improbidade administrativa em duas entidades da Capital: a Omep e a Seleta. A ave que dá nome à operação se utiliza da sua plumagem para se camuflar e, normalmente, se passa por um pedaço de madeira em galho de árvore ou em troncos. Talvez, seja por essa peculiaridade que o MPE decidiu batizar ação desencadeada na manhã de ontem.

SURPRESA

Um dos endereços visitados pela ‘Urutau’ foi o gabinete da vereadora Magali Picarelli (PSDB). Ela, inclusive, foi levada coercitivamente para a sede do órgão para prestar depoimento. Após não renovar o mandato nas eleições deste ano, Magali sofre esse revés em sua carreira pública de vários mandatos consecutivos. Com essa nódoa criada em torno de si, pode estar chegando ao fim de sua carreira na política da Capital. As urnas já tinham se encarregado de renovar.

SUSTO

Diante dessa incerta do Gaeco em gabinete na Câmara, vereadores denunciados na Coffee Brek devem ter pensado que a hora deles havia chegado. Ninguém em sã consciência consegue viver tranquilo depois que vira alvo de uma gigantesca operação como a que investiga a venda de votos para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). Até porque, se trata de dinheiro público na parada. Se a Justiça aceitar a denúncia, além da cana tem a devolução com juros do dinheiro.

PESO PESADO

O jornalista Nélio Brandão, ex-chefe de redação da TV Morena, trouxe em seu blog (Blog do Nélio) um assunto importante, sobretudo, uma advertência para as autoridades. “O Gaeco parece que esqueceu das suas atribuições, mesmo tendo engordado sua estrutura. Não se vê mais resultado da “Força Tarefa” que acompanhava a Lama Asfáltica entre outras “grandes” operações. O que se tem notado são micro operações que resultados pífios”, disparou, referindo-se as investigações envolvendo o mandato de André Puccinelli (PMDB).

CARIMBO

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