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sábado, 20 de abril de 2024

DESCRÉDITO

23/03/2017 07h54

Frustrado com os políticos que atualmente estão no poder, o povo começa a dar preferência a nomes que até então vivem fora do profissionalismo reinante na política sul-mato-grossense. Na eleição passada, por exemplo, um policial federal e um delegado de polícia foram eleitos vereadores na Capital. Em pesquisa publicada ontem, o juiz Odilon de Oliveira aparece bem colocado na preferência por uma vaga ao Senado. Se vão se sair bem na nova função só o tempo dirá.

QUEM SABE!

Se por aqui a coisa está assim, imagine no cenário nacional. Não tem um dia sequer que o noticiário não mostre algum político na berlinda. É tanta corrupção que ninguém aguenta mais acompanhar sem se indignar. E nesse vai e vem de sujeira, novos nomes começam a despontar e podem suceder muita gente que está enraizada no poder. Até o polêmico Jair Bolsonaro, de saída do PSC, começa a ser visto como uma boa alternativa ao Planalto. Menos para a bandidagem.

PILATOS

Se depender do prefeito Marquinhos Trad (PSD), o aumento pretendido pelo transporte coletivo da Capital não sai. Ele foi claro ao se posicionar sobre o assunto e, deforma enfática, disse que só repassará eventual aumento de tarifa aos usuários se a Justiça determinar. Quem vai ter que descascar o abacaxi agora é o poder judiciário, pois os empresários do setor não abem mão de aumentar suas receitas ao alegar que há uma defasagem grande no preço do bilhete.

BLINDAGEM

Blindado na Operação Lama Asfáltica, que chegou a prender seu ex-secretário de Obras, o ex-deputado federal Edson Giroto (PR), e o empreiteiro João Amorim sob acusação de desvio de dinheiro público, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) tenta escapar de nova ação do MPF (Ministério Público Federal) para não perder espaço político em Mato Grosso do Sul. Afinal, o principal expoente do PMDB no Estado ainda nutre esperança de enfrentar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em pré-campanha à reeleição, nas eleições de 2018.

DESFAVORÁVEL

Apesar de estar operando para reverter o cenário desfavorável, André continua articulando sua candidatura nos bastidores. Ele tem se reunido com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e dirigentes políticos na tentativa de pavimentar o caminho de volta ao Parque dos Poderes, de onde saiu com a imagem arranhada por ter deixado dívidas de monta e um cemitério de obras inacabadas, incluindo o emblemático Aquário do Pantanal, que se tornou um verdadeiro elefante branco, com custos que podem ultrapassar a casa dos R$ 200 milhões.

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