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terça-feira, 16 de abril de 2024

FUNIL

18/10/2016 07h07

Com o afunilamento da campanha no segundo turno na capital a temperatura está nas alturas. Os ataques mútuos entre Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB) ao longo do programa eleitoral de rádio e televisão comprovam isso. Faltando pouco mais de 10 dias para as eleições as representações jurídicas pipocam no TRE-MS. Líder nas pesquisas de intenções de voto, segundo o Ibope, Trad trabalha duro para manter a vantagem que tem sobre a candidata tucana, que tenta reverter o quadro até o dia 30.

REFORMA

Com calendário apertado diante de um tema que já provocou numerosos debates no Congresso, a Câmara terá, a partir desta semana, mais uma comissão especial. Desta vez, para tratar da reforma política. Novas mudanças nas regras eleitorais são um consenso entre os partidos, principalmente após as eleições municipais deste ano, as primeiras sem doações de empresas às campanhas.

LISTA

A impossibilidade do retorno do financiamento empresarial de campanha parece ser bandeira unânime. No entanto, existem divergências em relação ao sistema de votação e à necessidade de endurecimento das regras eleitorais. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) defende mudanças. Acha que o melhor modelo para acompanhar a mudança na regra das doações é a votação em lista fechada, na qual os eleitores votam nos partidos e cada legenda define internamente quem ocupará as vagas no parlamento.

SEM VOLTA

Como um dos maiores defensores do financiamento público, o PT considera as regras que valeram para as eleições municipais um caminho sem volta. Como a reforma política é uma bandeira de todas as legendas, um acordo entre Câmara e Senado foi selado para que cada uma das Casas trate de pontos específicos e que tudo seja previamente debatido. O objetivo é evitar que senadores derrubem o que deputados aprovarem e vice-versa.

DRU

A DRU (Desvinculação de Receitas da União) provocou uma queda na Cide (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico) e, por causa disso, os municípios brasileiros deixaram de receber mais de R$ 95 milhões, segundo cálculos da Confederação Nacional de Municípios. Preocupados, os prefeitos agora lutam pela alteração de dispositivos da Lei da Repatriação para cobrir o rombo. Consideram que esse recurso vai dar um pouco de fôlego aos municípios, principalmente neste último ano de mandato.

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