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quinta-feira, 25 de abril de 2024

INCREMENTO

21/11/2016 07h00

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve ir a Brasília amanhã participar de reunião entre os chefes dos executivos com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em busca de alternativas visando incrementar a receita do Estado. Sem recursos para fazer investimentos e, em alguns casos, até mesmo para pagar salário de servidores, governadores vêm pressionando o presidente Michel Temer (PMDB-SP) por alternativas que ajudem a elevar a arrecadação e a reequilibrar suas contas.

CONTRAPARTIDA

A expectativa é que, após o encontro com Meirelles, sejam anunciadas medidas que vão permitir aos estados conseguir recursos extras. Nos últimos meses, representantes do governo já falaram sobre algumas das possibilidades em estudo. Como contrapartida, os governadores devem fazer a lição de casa. Reinaldo Azambuja, por exemplo, já sinalizou em conter mais gastos, enxugamento a máquina administrativa por meio de alguns cortes que deve ser concretizadas em breve, incluindo a redução de pastas.

NA CARNE

Aliás, o governo de Mato Grosso do Sul começou a fazer o dever de casa desde que Reinado Azambuja assumiu a herança maldita deixada pelo seu antecessor André Puccinelli (PMDB). Além de obras inacabadas, como a do faraônico Aquário do Pantanal, e o aumento do duodécimo dos poderes no apagar das luzes, o rombo deixado pelo peemedebista no caixa do Estado quase engessou a administração tucana, que ainda assim deu a volta por cima. Foi – digamos assim – um tremendo presente de grego.

MARTELO

Os deputados estaduais Onevan de Matos, Picarelli e Beto Pereira são tucanos dispostos a disputar a presidência da Assembleia. O PSDB e o governador devem se reunir esta semana para saber se o partido terá candidato próprio ou não a Mesa Diretora da Casa. Atual vice-presidente, Onevan recebeu a garantia de comandar o legislativo no começo da legislatura. No entanto, Reinaldo abriu mão diante da pressão do PMDB, que indicou Júnior Mochi, candidato à reeleição. Resta saber como fica a situação agora.

PERSEVERANÇA

Apesar do desejo dos tucanos em presidir a Assembleia, a expectativa de Júnior Mochi é que não tenha disputa, sobretudo, haja consenso em torno de seu nome em chapa única, como ocorreu no começo da legislatura. “Eu quero continuar presidente, mas se não der não tem problema. Creio que até terça-feira já decidimos essa questão com os aliados da base do governo”, declarou o peemedebista, em entrevista ao jornal Correio do Estado, na semana passada.

INCREMENTO

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