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sexta-feira, 29 de março de 2024

Mea culpa

Williams Araújo

Mea culpa

Após derrota nas eleições para o governo de Mato Grosso do Sul em 2014, Delcídio do Amaral (PT) deu as caras em Campo Grande, onde participou de reuniu do partido para lavagem de rouba suja. O senador sumiu do cenário político estadual desde que perdeu para o tucano Reinaldo Azambuja (PSDB).

Em entrevista à imprensa pela primeira vez desde o seu desaparecimento, avaliou que sua campanha errou estrategicamente.

Coletivo

Aliás, Delcídio não tomou chá de sumiço sozinho após sofrer derrota frustrante nas eleições do ano passado ao Parque dos Poderes. Alguns de seus assessores que zanzavam pelos corredores palacianos e por uma entidade na Capital arrotando grosso, também tomaram o mesmo rumo.

Muitos, inclusive, já davam ordens por aí afora dizendo que era determinação do “governador de todos”. Como não combinaram nada com o povão, se deram mal.

Guilhotina

O governador Reinaldo Azambuja dá início nesta segunda-feira (2) ao processo de atualização cadastral dos servidores públicos, conforme adiantou o secretário de Administração, Carlos Alberto de Assis. Na prática, o governo tucano deseja saber o número exato de funcionários.

Ocorre que o governo sabe quanto custa à folha de pagamento, mas não sabe o número certo de barnabés esparramados pelo Estado.

Chute no pé

A Assomasul distribuiu matéria contestando o que classifica de ‘nota distorcida’ publicada na quinta-feira (26) no site da Fetems ao criticar a entidade em relação ao piso nacional de salário dos professores.

Na prática, a Fetems se reportou a notícia divulgada pelo site Campo Grande News na terça (24), intitulada “Prefeitos se queixam do novo piso, da queda de receita e do ônus do ITR”, na qual o presidente da Assomasul, Juvenal Neto, opina sobre a posição na entidade em relação ao aumento de 13,01% para os professores.

Resposta

Na verdade, Neto apenas pontuou alguns fatores que têm de certa forma dificultado o cumprimento da medida, mas aconselha aos prefeitos a negociar com os sindicatos da categoria de seus municípios na tentativa de se chegar a um acordo em relação ao reajuste.

Ao ler o texto publicado no site da Fetems, Neto considerou improcedentes algumas informações, lembrando que na assembleia-geral da qual participaram 62 prefeitos a orientação não foi para que eles não cumprissem o aumento do piso, mas sim para adverti-los sobre as punições previstas Lei de Responsabilidade Fiscal caso o limite da receita para gastos com pessoal seja ultrapassado.

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