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terça-feira, 23 de abril de 2024

TIRO NO PÉ

19/09/2016 08h26

Sei não, mas a CNM (Confederação Nacional de Municípios) convocou uma mobilização geral dos prefeitos em Brasília no dia 5 de outubro, dias após a realização das eleições, para colocar o presidente Michel Temer (PMDB-SP) contra a parede. Vão cobrar bilhões que o Tesouro Nacional deixou de passar às prefeituras no desgoverno Dilma (PT). Resta saber se os prefeitos que porventura perderem as eleições do dia 2 de outubro estarão dispostos a participar do ato. Além do mais, a data é a arriscada porque muitos deles estarão em eventual segundo turno.

AZAR 1

Simone Tebet (PMDB-MS) declarou que é contra a legalização dos jogos de azar. Em recente reunião da comissão especial que debate o tema, ela criticou a visão de que esta proposta seria uma alternativa para auxiliar na superação da crise econômica. Para a senadora, é mais importante e eficaz investir numa melhor fiscalização para coibir a sonegação fiscal do que aprovar os jogos de azar. A medida geraria uma receita estimada de R$ 9 bilhões por ano.

AZAR 2

Simone Tebet destaca que a sonegação no Brasil, segundo dados da Receita Federal, atinge R$ 500 bilhões por ano. “Se nós não conseguimos nem fiscalizar e coibir a sonegação, como vamos dar conta de entrar neste mundo do jogo, que hoje não paga impostos e não vai continuar pagando? Sou radicalmente contra esse projeto polêmico, que vai abrir a porta para a sonegação, evasão de divisas e corrupção política”, disparou em reunião recente.

ESTÁGIO

Assessor especial do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Waltinho Carneiro está no trecho desde que pediu licença da Casa Civil, onde auxilia o secretário Sérgio de Paula a partir de março do ano passado. Bem relacionado com a classe política, resolveu atuar na coordenação da campanha de vereador em Dourados. O “menino prodígio” do prefeito Murilo Zauith (DEM) – dizem – está sendo cortejado por cabeças coroadas para disputar uma cadeira na Câmara ou na Assembleia Legislativa em 2018.

SEM TV

Pelo menos 14 partidos, entre os quais, o PPS, presidido em MS pelo ex-vereador Athayde Nery, candidato a prefeito de Campo Grande, podem ficar sem ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e televisão caso um projeto de lei, seja aprovado pelo plenário do Senado. A cláusula de barreira atualmente em tramitação no Senado, que impõe requisitos eleitorais para a manutenção de partidos, limitaria o funcionamento dessas legendas no Congresso, entre as quais, PC do B e PPS, além de partidos de criação mais recente, caso do PSOL e PROS.

TIRO NO PÉ

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