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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Tudo ou nada

22/01/2018 09h03

Tudo ou nada

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), avisou no fim de semana que não existe de jeito nenhum nova hipótese de adiamento da votação da reforma da previdência, demonstrando, com isso, que o Palácio do Planalto vai para o tudo ou nada na volta do recesso parlamentar. Quis dizer em outras palavras que o toma lá, dá cá do governo Temer será intensificado a fim de cooptar os votos necessários à aprovação da matéria.

Contagem regressiva

Na prática, Marun quis dizer que se não houver os 308 votos necessários a favor das mudanças na Previdência até o dia 19 de fevereiro, é improvável que novos esforços sejam empreendidos pelo presidente Temer para que a reforma passe em 2018. Ele se esquivou de pergunta sobre qual é o tamanho do atual apoio dos parlamentares à proposta, dizendo apenas que uma nova contagem será feita entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

Frigideira

A reclamação no interior do Estado é uma só contra a governadora em exercício Rose Modesto (PSDB), principalmente de prefeitos que foram obrigados a decretar situação de emergência em seus municípios por conta dos estragos causados pela chuva nesse período do ano. É que muitos deles são favoráveis ao adiamento do início do ano letivo para o dia 1º de março, enquanto a tucana, que está em plena pré-campanha à Câmara dos Deputados, divulgou até nota no site oficial do governo mantendo a volta às aulas para o mês que vem, deixando os gestores furiosos.

Tábua de Salvação

Como não encontram disposição da vice, os prefeitos têm esperança em resolver a situação com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Acham o tucano mais sensível às causas municipalistas por já ter exercício o cargo de prefeito em Maracaju, enquanto Rose Modesto ainda é, digamos assim, praticamente “aspirante” a cargos políticos de maior responsabilidade, pois até agora só foi vereadora em Campo Grande antes de ser eleita coadjuvante do governo e não tem caneta na mão.

Guarda costa

Com medo de eventuais agressões ou coisas piores, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT) tem feito suas caminhadas escoltado por um só segurança, que deve ser particular, uma vez que já não tem mais direito a um policial federal cuidando de sua vida. É assim que ele tem marcado presença quase que constante nas rodinhas de café na única lanchonete localizada no supermercado Comper, da Avenida Eduardo Elias Zahran, no bairro Vilas Boas, em Campo Grande.

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