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sexta-feira, 29 de março de 2024

NOVA DIREÇÃO

25/08/2015 08h30 – Atualizado em 25/08/2015 08h30

O PMDB de Campo Grande procurou e encontrou seu novo comandante na Capital. Trata-se de Ulisses Rocha, atual assessor do senador Waldemir Moka. Ele irá tocar o destino do partido daqui pra frente e tentar colocá-lo em condições de disputar a sucessão do prefeito Gilmar Olarte (PP). Após encampar o projeto, ele vai trabalhar no sentido de aglutinar suas forças, desgastadas pelo longo tempo em que esteve no poder. E para completar, investigações que correm em segredo também é outra pedra no já esburacado caminho da legenda.

ESPAÇOS

Enquanto o PMDB tentar se rearrumar, seus adversários vão se articulando e encontrando espaços nos vácuos deixados. A saída de nomes de peso fez com que o partido acusasse o golpe e ficasse meio desorientado. No entanto, como é maior partido do Estado e do País, tem condições de atravessar a tempestade e encontrar formas de não perder o rumo. É inegável, porém, o crescimento de outras legendas no conceito da população. É a partir dessa aceitação que a próxima disputa começa a ganhar contornos mais emocionantes.

INDEFINIDA

O tempo está afunilando e até agora a prometida reforma política continua no discurso. Para que suas mudanças tenham validade nessas próximas eleições, terão de ser aprovadas pelo Congresso Nacional até o fim do próximo mês de setembro, ou seja, um ano de vigência para poder ser colocada em prática. Para se ter uma ideia, nem a forma de financiamento de campanha foi votada ainda pela Câmara Federal.
As divergências quanto ao financiamento por empresas privadas são grandes e somente esse item consome grande parte do tempo.

DIVISAS 1

Com a aprovação do projeto de lei que reduz as desonerações concedidas pelo governo a 56 setores da economia, o plenário do Senado deve começar esta semana a se debruçar na apreciação da chamada Agenda Brasil. Um dos projetos que já podem entrar em votação é o que trata da repatriação de ativos financeiros e bens patrimoniais do exterior, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

DIVISAS 2

O Projeto de Lei do Senado 298/15 diz que os brasileiros com conta ou bens no exterior, não declarados à Receita Federal, terão 120 dias para declarar os valores mediante o pagamento da alíquota de 17,5% do Imposto de Renda mais multa de 100% sobre o imposto apurado. O relator Delcídio Amaral (PT-MS) já afirmou que quer evitar que a iniciativa facilite a entrada de dinheiro proveniente de corrupção e de outros crimes. Segundo ele, o texto do projeto “vai trazer regras claras para separar o dinheiro bom e o dinheiro ruim”.

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