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Com Carne Fraca, abate de bovinos e frangos recua no 2º trimestre em relação a 2016

27/09/2017 08h42

Já no caso do abate de suínos, foi o melhor resultado para um 2º trimestre desde 1997.

Da redação

Pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (14) mostra que o abate de bovinos e de frangos recuou no 2º trimestre deste ano em relação a mesmo período de 2016. De acordo com o IBGE, a retração está relacionada à Operação Carne Fraca, deflagrada em meados de março deste ano e que afetou o funcionamento de alguns frigoríficos brasileiros ao longo do segundo trimestre.

“Alguns estabelecimentos tiveram paralisações em abril, inclusive com férias coletivas. Tivemos quedas na produção de todos os tipos de carne. No mês de maio, tivemos uma retomada a níveis anteriores, quando os frigoríficos paralisados voltaram à atividade normal”, afirmou a supervisora da Atividade Pecuária do IBGE, Angela Lordão.

Apesar da queda em relação ao 2º trimestre de 2016 de 3,1%, o abate de bovinos, com o total de 7,42 milhões de cabeças, teve alta de 0,3% em relação ao 1º trimestre deste ano.

Já no caso do abate de frangos, o recuo se deu tanto na comparação anual quanto em relação ao trimestre anterior, respectivamente, em 4,5% e 4%.

Ovos e suínos

Já a produção de ovos de galinha cresceu em ambas as comparações: 3,3% em relação ao trimestre anterior e 7,3% na comparação anual.

Já no caso do abate de suínos, foi o melhor resultado para um 2º trimestre desde 1997, quando começou o levantamento. Foram abatidos 10,62 milhões de cabeças de suínos, que corresponde a um aumento de 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 0,2% na comparação com o 2º trimestre de 2016.

Por regiões

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,5% da participação nacional, seguida por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (18,5%).
O abate de 24,36 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre em relação a 2016 foi impulsionado por aumentos em 11 das 25 unidades da federação pesquisadas. Entre os estados com participação acima de 1% na produção nacional, ocorreram aumentos em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais.

Em contrapartida, as principais reduções ocorreram no Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. O Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 14,5% da participação nacional, seguido pelo Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,6%).

O abate de 237,02 mil cabeças de bovinos a menos foi motivado por reduções em 15 das 27 unidades da federação pesquisadas. As quedas mais intensas ocorreram em Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Pará e Maranhão. Já os maiores aumentos foram no Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 30,9% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,5%).

O abate de 67,55 milhões de cabeças de frangos a menos foi determinado por quedas na produção em 13 das 24 unidades da Federação analisadas. Entre os estados com participação acima de 1% na produção, ocorreram quedas no Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia.

Por outro lado, a atividade aumentou em Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul. São Paulo se manteve como maior produtor de ovos entre as unidades da Federação, com 29,8% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,6%) e Paraná (9,1%).

(*) Informações com o G1.

Frigorífico (Foto: Reprodução/RBS TV)

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