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quinta-feira, 28 de março de 2024

Com músicas e aplausos, amigos e familiares se despedem de músico três-lagoense

21/04/2015 12h07 – Atualizado em 21/04/2015 12h07

Centenas de pessoas compareceram ao velório e acompanharam o enterro de Cícero Aparecido dos Santos que foi assassinado na manhã de ontem, O corpo do cantor adentrou ao cemitério ao som da sirene dos bombeiros e aplausos dos amigos

Ricardo Ojeda e Patrícia Miranda

“Emoção”. Seria a única palavra que definiria o velório e o enterro do cantor três-lagoense, Cícero Aparecido dos Santos, de 40 anos. Centenas de pessoas compareceram para dar o último adeus nesta manhã na Capela Cardassi. Embora com vozes trêmulas, sem conseguir conter as lagrimas e choro os amigos prestaram às últimas homenagens àquele que tanta alegria e emoção proporcionou por onde se apresentava.

A despedida, embora triste foi na melhor forma que o cantor poderia receber, com músicas de seu agrado e principalmente a canção mais conhecida por todos, que o consagrou em Três Lagoas “Cidade Querida”. Desde a criança aos mais idosos, a emoção era evidente, estampada nos olhos e nos semblantes das pessoas.

DESPEDIDA

No pequeno espaço envolto do caixão, amigos e familiares cantavam um coro de dor e de saudade. O local ficou apertado para tantos admiradores, que queriam chegar perto, ver e tocar o corpo, quem sabe, assim acreditar que era verdade. “O Cícero se foi”, pode-se ouvir no meio de vários rostos lacrimejados. Foi perceptível o carinho que ele conquistou na cidade.

Na despedida uma fila foi formada, para ver aquele que foi um dos conterrâneos mais queridos de Três Lagoas. O desespero e o sentimento de inconformidade tomavam conta dos rostos.

O carrinho que levaria o caixão estacionou na entrada e lentamente, uma a uma as pessoas saiam pela porta principal. Uma salva de palmas como forma de agradecimento foi dada. Em um cortejo silencioso e com inúmeros pensamentos, a multidão ia a destino ao cemitério poucos metros dali. O trânsito parou. Minutos intermináveis e inesquecíveis. Ouviu-se, apenas o soar da sirene do Corpo de Bombeiros, que prestou a última homenagem.

Às 10h30 da manhã o cortejo entrou no cemitério e as palavras “o Cícero se foi”, afirmativamente fizeram sentido e a “Cidade Querida” se despediu de seu ilustre morador.

O caixão com o corpo de Cícero Aparecido dos Santos seguiu no carro até o cemitério municipal e foi acompanhado pelos amigos e familiares (Foto: Patrícia Miranda)

Amigos emocionados não conseguiram segurar as lágrimas quando se despediam de Cícero (Foto: Ricardo Ojeda)

Centenas de pessoas seguiram o cortejo até o cemitério tendo a necessidade de interromper o trânsito no local (Foto: Patrícia Miranda)

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