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sábado, 20 de abril de 2024

Começa julgamento de empresário acusado de homicídio

31/08/2007 08h52 – Atualizado em 31/08/2007 08h52

Está sendo realizado, nesta manhã, o júri popular do empresário Liovagner Mariano da Silva, de 33 anos. Ele é acusado de matar a professora Fátima Ferreira de Mello, fato que ocorreu em 2005, dentro de um quarto de motel de Três Lagoas.

O julgamento começou por volta das 8h no Fórum, através da 1ª Vara Criminal da comarca de Três Lagoas. Como manifestação, professores, amigos e familiares da vítima, bem como a família do réu, lotam o plenário do júri. A entrada só foi permitida para quem conseguiu senha.

HOMICÍDIO

A morte da professora abalou a cidade. Consta nos autos do processo que a professora foi morta por asfixia. De acordo com a irmã da vítima, Maria Aparecida Ferreira de Melo Souza, no dia do fato (10 de setembro de 2005), ela teria atendido ao chamado de Liovagner, ao celular, e foi ao seu encontro, deixando sobre sua cama todos seus documentos. “Ela saiu com sua moto, sem bolsa, sem celular e foi se encontrar com ele. Até hoje nos perguntamos o que ele teria dito para que ela saísse de forma tão apressada, tão desesperada?”, indagou a professora. Horas depois, Fátima foi encontrada num quarto de motel, morta por asfixia.

Liovagner (conhecido como Leo Car) era ex-companheiro e Fátima. Foram namorados por quatro anos e viveram juntos, por cinco meses. Na ocasião, estavam separados há quatro meses.

PRISÃO Dias depois do fato, o empresário, que havia fugido do local, se apresentou aos delegados Alberto Cezar Batista Vieira, do Segundo Distrito Policial e, Frank Corpa, então Delegado Regional, acompanhado do advogado Antônio Dias de Almeida.

Porém já havia sido expedido um mandado de prisão temporária, determinada pela Justiça, contra o empresário desde o dia do crime. No depoimento, o empresário disse que o motivo foi por ciúmes da mulher. Eles não eram casados, mas viviam maritalmente.

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