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sexta-feira, 29 de março de 2024

Comissão mista vai debater violência sexual contra mulheres nas universidades

07/11/2015 11h39 – Atualizado em 07/11/2015 11h39

O tema deverá ser discutido por 12 convidados, entre eles, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante e representantes dos Direitos Humanos

Da redação

A violência sexual contra mulheres nas universidades brasileiras será tema de audiência pública da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, a se realizar na próxima terça-feira (10), às 14h30. A iniciativa é da relatora da comissão, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que se ampara em dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres segundo os quais uma mulher é vítima de estupro a cada 12 segundos no país.

“Essa situação violenta os direitos humanos das mulheres, e gostaríamos de elaborar propostas e estratégias no sentido de enfrentarmos essa grave problemática”, argumenta Luizianne em seu requerimento.
O tema deverá ser discutido por 12 convidados. Entre eles, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; a ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino; os reitores das Universidades de São Paulo (USP) e de Brasília (UnB), Marco Antonio Zago e Ivan Marques de Toledo Camargo, respectivamente; a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral; e o procurador dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, Aurélio Virgílio Veiga Rios.

REQUERIMENTOS

Antes do debate sobre violência sexual nas universidades, a comissão deverá votar três requerimentos, dois deles de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A parlamentar quer discutir a situação de mulheres mutiladas por seus companheiros, por retaliação à decisão delas de abandoná-los, e também das brasileiras presas (em quase 70% dos casos, por envolvimento com o tráfico de drogas).

O outro requerimento é de autoria da deputada federal Keiko Ota (PSB-SP) e solicita providências da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo contra atos de violência registrados em bailes funk na periferia de São Paulo.

“Por mais de dois meses, o Jornal da Globo percorreu bailes funk de São Paulo, mais conhecidos como ‘pancadões’. A equipe de reportagem encontrou adolescente usando drogas, bebendo e fazendo sexo e sendo violentadas no meio da rua em imagens que se multiplicam nas redes sociais”, afirmou Keiko Ota, vice-presidente da comissão.

(*) Senado Federal

Antes do debate sobre violência sexual nas universidades, a comissão deverá votar três requerimentos: a situação de mulheres mutiladas por seus companheiros, por retaliação à decisão delas de abandoná-los, e também das brasileiras presas. (Foto: Divulgação)

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