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quinta-feira, 25 de abril de 2024

CONJUNTURA

04/04/2014 08h19 – Atualizado em 04/04/2014 08h19

Conjuntura

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

FICO

Analistas e a classe política sul-mato-grossense foram pegas de surpresa com o recuo do governador André Puccinelli (PMDB) em disputar a vaga ao Senado nas eleições de outubro. O mistério mantido até a noite de quarta-feira dava mostras claras de que ele iria renunciar ao mandato para encorpar a chapa de Nelsinho Trad na disputa pelo Parque dos Poderes.

Num comunicado lacônico, porém, justificou que os interesses do Estado se sobrepuseram ao seu e, desistiu.

COMPROMISSO

Apesar de declinar da honrosa missão de ir para o Salão Azul do Congresso e legislar por Mato Grosso do Sul, André prometeu pedir votos para a presidente Dilma Rousseff (PT) na sua campanha à reeleição. Esse compromisso foi selado por ambos após o Estado começar a receber as verbas prometidas por meio do PAC 2 e que acabaram culminando com o arrojado projeto MS Forte 2, lançado por André no ano passado.

A partir daí, vieram conquistas como o recorde de unidades habitacionais.

APOSENTADORIA

O governador não só recusou sua candidatura ao Senado como também descartou qualquer possibilidade de voltar a disputar a prefeitura da Capital. Nesse caso, em 2016. Ao invés de falar em política, ele preferiu falar em implantar uma fundação que leve seu nome, para qualificar mão de obra e formar especialistas em diferentes áreas para impulsionar o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.

Na sua visão, Campo Grande precisa ser a solução para o MS e o MS a solução para o país.

DIGERIDO

O peemedebista Nelsinho Trad, pretendente à cadeira de André Puccinelli no Parque dos Poderes, assimilou rapidamente a baixa em sua chapa e tratou de enaltecer Simone Tebet, agora oficialmente sua candidata ao Senado. Para ele, ela agrega por ser mulher, por ser experiente e ainda por ser uma grande referência na região do Bolsão.

Com isso, ele acredita que o time está suficientemente reforçado para marchar unido e ganhar a eleição. Afinal, a luta está só começando.

MIRA

O Partido da República passa a estar na alça de mira do PT para compor a chapa de Delcídio Amaral na condição de vice. Essa conversa vem desde o início do processo eleitoral, deflagrado no segundo semestre do ano passado. Naquela oportunidade, falava-se muito em Edson Giroto ser o vice de Delcídio com o aval do governador André Puccinelli.

No entanto, o quadro agora é diferente, mas nada que impeça que ambos venham a se unir em torno de um único projeto.

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