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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Criança de 3 anos é socorrida com tampa de garrafa pet presa na garganta

23/03/2018 07h18

Criança de 3 anos é socorrida com tampa de garrafa pet presa na garganta

Bombeiros orientam sobre procedimentos a serem feitos nestes casos

Redação

Criança de 3 anos foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros depois de ficar com a tampa de uma garrafa pet presa na garganta, no bairro Dom Bosco, em Corumbá.

De acordo com os Bombeiros, mãe da criança acionou a equipe informando que a menina estava chorando e assustada. Quando socorristas chegaram ao local, constataram que a criança estava com uma tampa de garrafa obstruindo parcialmente as vias aéreas.

Foi realizada a manobra de desobstrução e retirado o objeto da garganta da criança. Após avaliação dos socorristas, ela foi encaminhada pela mãe a uma unidade de saúde. Criança é especial e mordeu os lábios e dedos durante o período que ficou com o objeto preso na garganta.

PRIMEIROS SOCORROS

Bombeiros orientam que em casos de obstrução das vias aéres por objetos engolidos, se a troca de ar for relativamente boa, deve-se incentivar a vítima a tossir para expelir o corpo estranho e monitorar a pessoas, observando sinais de redução de passagem de ar, como tosse fraca e improdutiva, chiado alto durante a inalação, dificuldade durante a respiração e leve cianose.

Os sinais de obstrução completa das vias aéreas são incapacidade de falar, gemer, tossir ou gritar, ausência de sons respiratórios, narinas dilatadas, pescoço e musculos faciais contraídos, inquietação, ansiedade e confusão progressivas e ausência de esposta.

Nestes casos, deve-se acionar o serviço de emergência e, em seguida, iniciar a manobra de Heimlich, que é o sistema de compressões no adbomen abaixo do nível do diafragma.

Se a vítima for criança com idade entre 1 e 8 anos, a orientação é ficar atrás da vítima, em pé ou sentada, e envolver os braços ao redor da cintura. Manter os cotovelos afastados das costelas da vítima. Colocar o polegar de uma das mãos na linha média do abdome, ligeiramente acima da cicatriz umbilical e bem abaixo do processo xifoide (a ponta do esterno), mantendo o polegar posicionado, formar um punho.

Segurar o punho com a outra mão (polegares em direção à vítima). Com um impulso rápido para dentro e para cima, pressionar o punho contra o abdome da vítima.

Dar impulsos, separados e distintos, e depois reavaliar a vítima até que o objeto seja eliminado ou a vítima consiga respirar e emitir sons ou a vítima tornar-se não responsiva.

Se a vítima tornar-se não responsiva, ligar para 193 ou 192. Iniciar os passos de RCP e cada vez que abrir a via aérea, procurar o objeto. Removê-lo se estiver visível e for possível.

(*) Correio do Estado

(Foto: Correio do Estado)

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