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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Cunha diz que defesa de Dilma não falará ao final da discussão sobre o impeachment no Plenário

16/04/2016 10h53 – Atualizado em 16/04/2016 10h53

Cunha, no entanto, disse que o pedido já havia sido feito por escrito e foi negado

Da redação

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse, há pouco, que não mudará seu entendimento sobre a possibilidade de um novo pronunciamento da defesa da presidente Dilma Rousseff após a fala do relator do processo de impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

O pedido foi feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardoso, no inicio de sua fala de defesa na sessão do Plenário desta sexta (15). Cunha, no entanto, disse que o pedido já havia sido feito por escrito e foi negado. Para ele, o rito está estritamente igual ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

“O relator fala por último, ao fim do processo de discussão, porque o papel dele é como o de um juiz, que fala por último”, disse. “Seria alterar o rito em relação ao ex-presidente Collor, e nós não desejamos fazer isso”, completou.

Cunha frisou que na comissão especial que analisou o impeachment a defesa falou após o relator, mas por liberalidade, e não por qualquer previsão legal.

Quanto ao outro questionamento de Cardozo, de que o presidente deveria orientar os deputados a se aterem à discussão das denúncias aceitas pela Câmara, excluindo outras acusações, como a delação do senador Delcídio Amaral, por exemplo, Cunha disse que não é possível cercear a palavra dos deputados, que têm direito a discursar livremente durante a discussão.

(*) Agência Câmara

Cunha frisou que na comissão especial que analisou o impeachment a defesa falou após o relator, mas por liberalidade, e não por qualquer previsão legal. (Foto: Divulgação)

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