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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Custos industriais caem 0,7% no segundo trimestre, informa CNI

05/09/2014 12h21 – Atualizado em 05/09/2014 12h21

Essa foi a primeira redução no indicador desde o primeiro trimestre de 2013, puxada pela redução dos custos com capital de giro, tributos e bens intermediários

Da Redação

O Indicador de Custos Industriais teve queda de 0,7% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano. Essa foi a primeira redução no índice desde o primeiro trimestre de 2013, informa o indicador divulgado nesta sexta-feira, 5 de setembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda foi puxada, principalmente, pela redução de 3,2% nos custos com capital de giro e de 1,8% com tributos no período.

Os custos de produção – que englobam pessoal, energia elétrica e bens intermediários – reduziram 0,3%. A queda foi puxada somente pelo indicador de bens intermediários, que retraiu 0,8%, já que os custos com pessoal aumentaram 0,8% e com energia elétrica cresceram 3,8% no segundo trimestre frente ao trimestre anterior.

A redução do custo com bens intermediários, cujo peso é superior ao dos demais indicadores, foi influenciada pela valorização de 5,8% do real frente ao dólar no período. Isso contribuiu para uma redução de 4,5% dos custos com insumos importados. Os custos com bens intermediários nacionais, por sua vez, tiveram retração de 0,2% no segundo trimestre.

De acordo com a CNI, a queda dos custos industriais, aliada ao aumento de 0,8% dos preços dos produtos manufaturados, possibilitou às empresas recuperar as margens de lucro. No entanto, a concorrência dos importados, cujos preços em real dos produtos caíram 4,1% no segundo trimestre frente ao anterior, ainda prejudica o setor. “A queda do preço das importações de manufaturados foi superior à queda dos custos industriais brasileiros, indicando perda de competitividade da indústria local frente aos importados”, destaca a CNI.

Em relação aos preços em reais dos produtos com origem nos Estados Unidos, que tiveram queda de 4,7% no período, essa perda de competitividade da indústria brasileira nas exportações fica ainda mais evidente.

(*) Com informações de CNI

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