25/04/2011 11h20 – Atualizado em 25/04/2011 11h20

Em entrevista ao Grupo Perfil de Comunicações, Dr. Vitor explica os prós e contras do plebiscito do desarmamento

O assunto se polemizou devido a tragédia que aconteceu em um colégio no Rio de Janeiro onde 12 crianças foram assassinadas a tiros

Guta Rufino

Diante a polêmica sobre o plebiscito do desarmamento, desde a tragédia que aconteceu em um colégio no Rio de Janeiro, onde 12 crianças foram brutalmente assassinadas a tiros, a equipe do Grupo Perfil de Comunicações conversou com o delegado regional, Dr. Vitor Lopes, que falou sobre sua opinião com relação ao tema.

Perfil News: Dr. Vitor, qual a opinião do senhor sobre o plebiscito do desarmamento?
Vitor Lopes: “Esse assunto é bem polêmico, tem os que querem e os que não querem”.

PN: O que o senhor acha do assunto estar sendo polemizado diante a chacina que aconteceu em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro?
VL: “Eu acho que não deveria ser sintomático como está sendo. Precisou acontecer uma tragédia, poderia ser em outro momento”.

PN: Então, o senhor entende que o plebiscito ser aceito pode ser prejudicial?
VL: “Entendo que sim. Aquele que tem a arma de forma prudente, será o mais atingido”.

PN: Será fácil desarmar os criminosos e os que não possuem porte ou registro?
VL: “Não. Para tirar a arma do marginal é mais complicado, pois, temos deficiência em fiscalização e iremos prejudicar em primeira mão o cidadão de bem”.

PN: Isso irá facilitar que crimes sejam cometidos?
VL: “Sim. Com isso, o marginal vai se sentir mais ousado, pois iria saber que o cidadão de bem, o pai de família, estaria desarmado”.

PN: Se não o plebiscito, qual a solução?
VL: “O bom seria ninguém ter arma, mas, sabemos que não é assim, pois o bandido não iria entregar a arma”.