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quinta-feira, 28 de março de 2024

Depois de nove dias parados, trabalhadores da UFN3 voltam ao trabalho

25/01/2013 16h21 – Atualizado em 25/01/2013 16h21

Acordos foram negociados em duas reuniões, sendo a última e decisiva varou a madrugada

Depois de duas reuniões, com mais de 08 horas de negociação, entre a comissão dos trabalhadores, os dois sindicatos da categoria, Fetricom e representantes da UFN3, acordo foi selado na madrugada. A reunião aconteceu salão de eventos do Hotel OT

Ricardo Ojeda e Cristiane Vieira

Depois de nove dias de paralisação, os trabalhadores do Consórcio da UFN3 que estão construindo a fábrica de fertilizantes nitrogenados na Petrobras voltaram a trabalhar na manhã desta sexta-feira. Os operários voltaram após alguns itens da pauta que foi formulada durante reunião que começou no final de manhã e durou toda tarde de ontem (24) no SINTRICOM, junto com a comissão dos trabalhadores, FETRICOM, CONTICOM e SINTIESPAV. As primeiras condições aceitas pela comissão dos trabalhadores foram as que dizem respeito às questões sociais.

VAROU A MADRUGADA

A segunda reunião, marcada para debater a pauta das exigência aconteceu no salão de eventos do Hotel OT e varou a madrugada desta sexta-feira.

Os representantes da UFN3, bem como o advogado do Consórcio, Marcos Pinto Cruz, além dos sindicalistas, federação e a comissão dos trabalhadores participaram da nova rodada de negociação que durou mais de 5 horas. Após muita relutância por parte dos representantes do Consórcio, eles decidiram acatar as reivindicações dos trabalhadores, enfatizando as questões administrativas e sociais, como; melhorias no alojamentos, fim do assédio moral dos encarregados aos trabalhadores, plano de saúde sem co-participação, folga de campo, periculosidade de 30% aos eletricistas, folga no dia de pagamento e vale, entre outros.

Ficou decidido uma nova reunião que deverá acontecer na terça-feira, onde serão debatidas e as questão da ordem econômica levantada pelos funcionários.

AVANÇO DAS NEGOCIAÇÕES

Diante do acordo, a reunião foi encerrada e no mesmo instante do presidente da Fetricom, Webergton Sudário da Silva, juntamente com o representante da Conticom, foram ao canteiro de obras para informar aos grevistas o avanço das negociações.

Por volta das 07hs00, foi feita uma assembléia, na frente do portão de entrada do canteiro de obras, que teve a participação de mil trabalhadores. Na oportunidade a comissão compostas de 12 representantes da categoria realizou uma votação para saber se os grevistas aceitavam voltar ao trabalho. A votação foi apertada, mas venceu a opinião daqueles que concordaram acabar com a greve.

EXIGÊNCIAS

Antes de aceitaram, eles fizeram uma exigência, solicitando a permanência da Fetricom e Conticom no comando das negociações.

Após isso, os funcionários que estavam com todos os equipamentos no canteiro de obras voltaram a suas atividades normalmente, encerrando a greve que duraram nove dias.

NOVA RODADA

Se na próxima rodada de negociação que acontecerá na terça-feira, as reivindicações de ordem econômicas não forem atendidas, não está descartada uma nova paralisação, disse um dos sindicalistas.

Quanto aos nove dias de paralisação, ficou acordado ampliar para uma hora a carga horária diária, até preencher 56 horas que o canteiro de obra ficou parado. No total, descontando o final de semana, foram sete dias de paralisação.

A segunda, que encerrou na madrugada dessa sexta-feira reunião aconteceu no salão de eventos do Hotel OT e contou com a participação de todas as partes envolvidas na questão (Foto: Ricardo Ojeda)

na primeira reunião que aconteceu na sede do sindicato teve momentos de debates acalorados entre os representantes dos trabalhadores (Foto: Ricardo Ojeda)

Os representantes da Consórcio UFN3 e os advogados do Consórcio que vieram do Ria de Janeira para participar das negociações (Foto: Ricardo Ojeda)

Após aceitarem as propostas debatidas após duas exaustivas reuniões, trabalhadores voltaram ao canteiro de obras (Foto: Ricardo Ojeda)

Vista geral do canteio de obras da fábrica de fertilizantes da Petrobras em imagem feita no dia 17 de janeiro deste ano (Foto: Ricardo Ojeda)

Alojamento conhecido por comodato, construído nas proximidades do canteiro de obras não foi aprovado pelos trabalhadores devido as precárias condições do local (Foto: Ricardo Ojeda)

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