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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Desde o caso DOF não havia ameaça declarada ao MPE

07/01/2004 09h50 – Atualizado em 07/01/2004 09h50

Desde as ameaças proferidas aos promotores envolvidos no caso DOF (Departamento de Operações de Fronteira), em 2000, que o MPE (Ministério Público Estadual) não enfrentava uma situação de exposição como agora, quando cinco carros da instituição foram destruídos em incêndio criminoso.

Na época do caso DOF, três promotores conduziam a investigação, incluindo o atual presidente da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público, Gerardo Eriberto Morais. O processo resultou na condenação, depois anulada, de 13 policiais denunciado pelos promotores pela facilitação da ação de arrastadores de camionetes roubadas. Hoje em dia, há promotores que temem comentar o processo, que voltou a ser investigado.

Desta vez o atentado foi visto como uma ameaça direta ao Gaeco (Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado). O grupo, formado por promotores e policiais civis e militares, investigou nos últimos tempos a pirataria, fraudes em combustíveis e lavagem de dinheiro. Eriberto Morais afirmou que as intimidações não surtem efeito.

Ele explicou ao Campo Grande News que a entidade que preside fará uma nota em desagravo aos promotores e repudiando a intimidação.

A Associação recebeu, na mesma madrugada em que os carros foram destruídos, uma ligação com ameaças. Eriberto informou que foi registrada queixa na Polícia Civil e encaminhada cópia do boletim à Procuradoria de Justiça para que cobre providências da Segurança Pública.

Fonte:Campo Grande News

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