Os principais focos do mosquito, na região, foram em depósitos móveis, como vasos de plantas ou objetos que acumulem água, além de lixo descartado irregularmente
Com divulgação antecipada em escolas e comércio local, avisando aos moradores que nesta terça-feira (16) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Endemias, estaria passando recolhendo lixo, os moradores do Bairro Jupiá depositaram, em frente de suas casas, todos os materiais inservíveis que poderiam virar criadouro do mosquito Aeds Aegypti.
Conforme o setor, a ação foi motivada devido ao alto índice de casos confirmados de dengue na região, onde somente neste ano, 16 moradores foram acometidos pela doença, além da infestação predial ter chegado à 4,5% e o índice de depósito foi de 5%, índices esses registrados em visita feitas no final de outubro.
Os principais focos do mosquito, na região, foram em depósitos móveis, como vasos de plantas ou objetos que acumulem água, além de lixo descartado irregularmente, pneus e em locais naturais, como em tronco de árvores e outras vegetações.
“Foi encontrado, inclusive, larvas em barcos atracados na margem do rio. Estamos trabalhando para identificar os donos e alertar na necessidade de manutenção”, explicou o supervisor de área, João Rodrigues que disse ainda que, alguma pessoa, que faz recolhimento de lixo reciclável, passou no final de semana e feriado e acabou por recolher, antes mesmo da SMS, boa parte do lixo depositado pelos moradores e, com isso, a coleta teve volume menor do que o esperado.
No entanto, para garantir que os moradores cumpriram a sua parte, a Endemias fará, nesta semana, uma nova visita imóvel por imóvel do bairro verificando se os quintais estão limpos e livres de focos do mosquito, assim como explica o coordenador de Endemias, Alcides Fernandes. “Vamos passar, novamente, acompanhados de algum veículo com caçamba para recolhimentos mais pontuais, verificando se algum morador não fez a limpeza solicitada anteriormente.”
