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sexta-feira, 19 de abril de 2024

DNIT prevê concluir até início de 2014 nova ponte MS-SP

13/03/2012 11h05 – Atualizado em 13/03/2012 11h05

Ponte sobre o rio Paraná que liga Três Lagoas a Castilho segue cronograma

Obras da ponte de 1.344m, orçadas em R$ 113 milhões, estão no estágio de fundações

Edmir Conceição

As obras da nova ponte sobre o rio Paraná, ligando Três Lagoas a Castilho (SP) seguem o cronograma e devem ser concluídas entre fim de 2013 e início de 2014.

Segundo o engenheiro Milton Rocha Marinho, chefe do DNIT na região do Bolsão, as obras, que foram lançadas em junho do ano passado, estão no estágio das fundações.

“O cronograma é de três anos”, disse, notando que se não houver paralisação a ponte deve ficar pronta antes, daí a previsão para fim de 2013 ou início de 2014. As obras preveem, também, a construção e urbanização do acesso.

A nova ponte, ao lado da ponte ferroviária, é financiada com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e vai desafogar o tráfego sobre a barragem da Hidrelétrica de Jupiá. Com extensão de 1.344 metros, a ponte vai custar R$ 113 milhões, segundo o orçamento inicial.

Além da solução na ligação rodoviária entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, as comunidades de Três Lagoas e Castilho comemoram os benefícios advindos com a obra.

No lado de MS, é grande a expectativa pelas obras de complementação urbana e pavimentação de ruas no entorno. Na mesma expectativa vive a população de Castilho, no lado paulista.

Para Três Lagoas, a nova ponte passa a ser uma demanda reprimida, em razão da expansão industrial, que está exigindo do município obras de infra-estrutura e logística. Muitas empresas chegam a cobram o compromisso da infra-estrutura.

MANUTENÇÃO

O DNIT negou que as pontes entre MS e SP estejam sem manutenção, conforme noticiou na sexta-feira passada o Jornal Nacional, se reportando à ponte da barragem e a rodoferroviária em Aparecida do Taboado. “O escritório do DNIT não tem jurisdição no lado de lá, cuja manutenção cabe ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), afirmou Milton Rocha Marinho. “O problema está da eclusa para lá, do lado de cá está normal”, disse.

O JN culpou os órgãos públicos por ‘descaso’ com a manutenção das pontes que ligam Mato Grosso do Sul e São Paulo, principalmente a sobre a Usina Hidrelétrica de Jupiá. A ponte rodoferroviária em Aparecida do Taboado também encontra-se em condições precárias há anos, segundo o telejornal da Globo.
“Atravessar a ponte que liga Mato Grosso do Sul à região noroeste paulista é enfrentar buracos e asfalto precário. Ir para Mato Grosso do Sul também é um transtorno. Entre Castilho e Três Lagoas, a pista está com remendos e desníveis”, noticiou o JN, mostrando a indignação com o fato de, ao invés de promover a restauração da pista, opta-se em gastar com placas informando que a pista está com defeitos. Nesse caso, segundo o DNIT, a manutenção está sob responsabilidade do órgão paulista.

Obras no lado sul-matogrossense seguem ritmo normal, segundo o DNIT. (Foto: Edmir Conceição)

Acessos terão obras de complementação urbana e asfalto. (Foto: Edmir Conceição)

Imagem de satélite mostra localização da nova ponte, à jusante do vertedouro da usina, ao lado da ponte ferroviária.

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