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sábado, 20 de abril de 2024

Em alta, vira-latas viram mascotes, “cãosultores” e ganham até crachá

Eles ganharam até campanha para estampar a nota de R$ 200 e viraram Mascote da Copa América; empresas, órgãos públicos, quartéis de polícia… todo mundo quer um vira-lata para chamar de seu: acompanhe a história de alguns desses fofinhos

Na manhã de hoje, 15, o Perfil News publicou a história do Covid, um cachorrinho vira-lata caramelo que ganhou o coração dos caras durões do Comando de Operações Penitenciárias, a tropa de elite da Agepen.

Covid, um cão vira-lata, encontra amor e cuidado em grupo operacional da  Agepen e vira mascote –
Olha só a cara do Covid, que já é da família do Cope, em MS. Foto: Divulgação

Entretanto, não foi apenas ele quem ganhou uma segunda chance, além de cama, comida, segurança e carinho.

Ainda são muitos os casos de maus-tratos, o que motivou até mesmo uma lei, promulgada em setembro pelo Governo Federal, que endurece as penas a quem for condenado por maltratar animais. No entanto, muitos outros vira-latas no Brasil e América Latina estão ganhando reconhecimento.

Em alta, vira-latas viram mascotes, "cãosultores" e ganham até crachá
O presidente Jair Bolsonaro sanciona o projeto de lei (PL 1.095/2019) que aumenta pena para crimes de maus-tratos a animais. Com ele, um vira-lata caramelo. Foto: Divulgação

A fama da brasilidade do “vira-lata caramelo” motivou até mesmo uma campanha nas redes sociais, na ocasião do lançamento da nota de R$ 200. Ao invés do Lobo Guará as pessoas queriam um vira-lata caramelo na maior nota de dinheiro brasileiro. Mas não teve jeito: o Lobo acabou ganhando e estampou a nota.

Devido à comoção, adivinha quem o Banco Central escolheu para estrelar a campanha de anúncio da nova nota…

Além disso, um outro vira-lata ficou famoso em toda a América Latina: Pibe virou mascote da Copa América, com direito a boneco e língua de fora!

Em alta, vira-latas viram mascotes, "cãosultores" e ganham até crachá
Pibe é o mascote da Copa América 2020. Fotos: Divulgação

Nas empresas e repartições públicas

Outro vira-lata que ficou famoso foi o Tucson, adotado por uma concessionária no Espírito Santo. Ele ganhou até cargo: e virou “Cãosultor”, com direito a crachá e tudo.

Segundo o gerente da concessionária, Emerson Mariano, ele chegou por acaso à revenda em um dia de chuva e foi acolhido pelos funcionários. Acabou ficando e virou atração para os clientes que vão comprar carros. Mas o Tucson serviu também para unir a equipe de funcionários da loja.

Em alta, vira-latas viram mascotes, "cãosultores" e ganham até crachá
Tucson, o “Cãosultor”. Foto retirada do Facebook.

Uma outra cachorrinha, que não é caramelo, mas não podia ter um nome mais vira-lata, ganhou o caminho dos servidores e cidadãos de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Toda enfeitada, Pretinha que usa bandana e adesivos de florzinhas. Sempre limpa e bem comportada, costuma receber os cidadãos na porta da Prefeitura. Muito educada, não late aos que chegam. Pelo contrário: se enrosca em busca de um afago nas pernas dos que por ali transitam e gosta de se deitar à beira do espelho d’água para aproveitar o sol.

Em alta, vira-latas viram mascotes, "cãosultores" e ganham até crachá

Em Itapetininga, interior de São Paulo, uma cadelinha vira-lata adotou como casa o batalhão da Polícia Militar e é considerada pelos policiais militares a mascote do quartel. A cadela é dócil e acompanha os policiais durante os trabalhos administrativos realizados no batalhão e, de hora em hora, recebe carinhos de quem a encontra pelo local. 

Em alta, vira-latas viram mascotes, "cãosultores" e ganham até crachá
Enquanto policial trabalha, Amarela fica atrás sem fazer barulho (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)

De acordo com o major da PM Gilberto Bento Dias, a vira-lata entrou no batalhão bem magra. Desde então, ela não saiu mais do ambiente militar e está sendo cuidado pelos militares. Hoje, a cadelinha está castrada, vacinada e recebe alimentação, banho e até tosa.

“Ela é nossa mascote. Aqui ela é livre, tem bastante espaço para caminhar e fica com quem quiser. Às vezes ela fica quietinha dentro das salas. Outras vezes fica brincando do lado de fora. Durante a noite, quando há ronda pelo batalhão, ela chega a seguir os policiais e começa a latir quando escuta algum barulho. Parece estar treinando para ser PM também”, diz o major.

(*) Com informações do G1 e do Estado de Minas.

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