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sexta-feira, 29 de março de 2024

“Em guerra” e com 255 casos confirmados, Mato Grosso do Sul se prepara para pico de contaminação no meio de maio

Período crítico, segundo especialistas, será entre 17 de maio e 20 de junho

Com mais seis exames positivos para coronavírus (Covid-19), o número de casos confirmados da doença no Mato Grosso do Sul chegou a 255 nesta quinta-feira, 30, de acordo com anúncio feito pela Secretaria de Saúde do Estado nesta manhã.

Ainda são avaliados outros 39 casos suspeitos. O boletim completo pode ser conferido aqui.

Situação dos casos confirmados

Dos 255 casos confirmados, 78 estão em isolamento domiciliar, 153 estão sem sintomas e já estão recuperados. 15 estão internados, sendo seis em hospitais públicos e nove em hospitais privados. Foram registrados nove óbitos.

O Estado tem, hoje, três pontos de testagem via drive-thru: Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. Um quarto, em Corumbá, deve ser anunciado nos próximos dias.

“Estamos em guerra”

De acordo com o Secretário de Saúde, Geraldo Resende, o Estado prepara-se para viver o que chama de

“Nós estamos em uma guerra”, disse o Secretário. “Graças a Deus estamos vencendo as primeiras batalhas”, completou.

Segundo ele, ainda não há motivo de alarde. “Estamos controlando a doença no Estado. Das 27 unidades da federação o Mato Grosso do Sul me parece uma das mais organizadas, com o maior número de leitos clínicos e de UTI”.

“Mas o inimigo é ardiloso”, continuou. “Ele está ávido por hospedeiros. Precisamos contribuir para mantermos nossas medidas de isolamento social, que serão determinantes para a doença nos próximos dias”.

Pico de contaminação

Resende informou que, de acordo com especialistas, entre a 21ª a 25ª semana poderemos ter um crescimento expressivo do número de casos: entre os dias 17 de maio e 20 de junho.

Ele falou sobre o painel nacional da doença. “Nós tivemos quase 500 mortes ontem. Já superamos a China. O crescimento nosso está se comportando com velocidade muito maior do que aconteceu na Itália, Espanha, França e Estados Unidos. Precisamos ser vigilantes”.

Ele falou também sobre o avanço da doença no Paraguai, país que tomou medidas duras, inclusive com o fechamento de fronteiras com países vizinhos. “Eu lembro do presidente do Paraguai fazendo uma live chorando, pedindo para o povo contribuir. Hoje vemos o resultado, porque o Paraguai todo tem o mesmo número de casos e mortes que temos no Mato Grosso do Sul”, afirmou.

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