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Três Lagoas
sexta-feira, 26 de abril de 2024

Em Três Lagoas, homem de 34 anos é detido pela Polícia Militar por entregar panfletos apócrifos

Nos panfletos continham matérias e acusações contra candidato de uma coligação majoritária, porém não tinha nenhuma identificação, como o número do CNPJ, quem o contratou e qual a tiragem da publicação, como determina a legislação eleitoral em vigor

Na noite de ontem (sábado 24), por volta das 19hs30, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada pelo COPOM para comparecer a uma residência localizada no bairro Santa Rita. No local os policiais fizeram contato com uma testemunha que relatou que minutos antes estava passando pela rua José Gonçalves Filho, no bairro Interlagos, quando visualizou um homem jogando jornais de propaganda política no interior das residências.

A testemunha ao verificar o conteúdo do jornal escrito percebeu que neste teria várias matérias jornalísticas difamatórias a um candidato majoritário em Três Lagoas. Porém o que chamou a atenção, foi que na publicação não obedecia a legislação eleitoral.

O panfleto não constava a identificação do responsável da confecção, de quem contratou, com CNPJ ou CPF, bem como tiragem, conforme determina a lei vigente para dar mais transparência ao processo eleitoral. A testemunha solicitou ao cidadão que entregasse um exemplar, que foi atendido. Porém feito isso, o homem saiu em desembalada carreira, entrando dentro do seu veículo, um Fiat Uno de cor vermelha com placas de Três Lagoas. Achando a situação muito estranha a testemunha seguiu o veículo até o bairro Santa Rita. No local, o entregador de jornais foi abordado e inquirido pela testemunha ele confessou que teria sido contratado por um coordenador de uma coligação majoritária e que ganharia R$ 100 para realizar o serviço.

Municiados com essas informações os policiais foram à residência do entregador, recolheram o material e o conduziram para a sala de elaboração de B.O da Polícia Militar, onde prestou depoimento. No local ainda foi apresentada uma foto para entregador que confirmou ser o seu contratante. Na oportunidade ele alegou que não tinha ciência que estaria cometendo crime eleitoral, mesmo sendo estranho realizar a entrega em um horário avançado da noite. Ele disse ainda que teria ficado constrangido no momento da abordagem em frente da sua residência.

Após o depoimento, o material apócrifo foi aprendido e levado para a sede da Polícia Federal, enquanto o entregador foi liberado.

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