27/03/2018 11h06
Movimentação ocorreu na manhã desta terça-feira (27), em Três Lagoas. Obra está parada desde novembro de 2014
Viviane Pinheiro
Com plenário da Câmara de Vereadores lotado, empresários que possuem créditos com o Consórcio UFN3 de mais de R$ 36 milhões, marcaram presença na sessão desta terça-feira (27). Os vereadores possuem uma importante pauta, enviada pelo Executivo Municipal, que dispõem a revisão de benefícios fiscais, para ampliação e prorrogação de prazo para o reinício da construção da Unidade de Fertilizante Nitrogenados da Petrobras (UFN3).
Porém, os empresários credores apenas em Três Lagoas, totalizaram 164 empresas e se somar as demais prestadoras de serviço no Estado ao Consórcio UFN3, atinge um total de 227 fornecedores, somando uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões.
Entretanto, esse valor pode aumentar, se somada as ações individuais e as correções desde o ajuizamento das ações. A Petrobras já manifestou desinteresse para continuar a obra, que está parada desde novembro de 2014. Foi aberta então licitação para a venda da unidade e seis empresas mostraram interesse na compra.
Por conta disso, a Petrobras precisa de uma garantia do município, como isenções, além do prorrogamento do prazo para reiniciar as obras. Com isso, o prefeito Ângelo Guerreiro enviou a câmara de vereadores para analisar e dar o parecer.
Mas os empresários três-lagoenses caloteados pelo Consórcio UFN3, liderados pela presidente e empresária, Glaucia Jaruche, querem uma garantia de recebimento de créditos.
Ainda durante a sessão, o empresário Charles Kipgen, falou em nome dos empresários de Três Lagoas que sofreram com a dívida deixada durante a construção da UFN3. “”Consideramos que a negociação foi feita sem um pingo de respeito com os empresários”. Queremos que a fábrica volte e continue suas obras, mas dói saber que isso foi feito sem pensar nos empresários que foram lesados”, desabafou
Colaborou Ricardo Ojeda
-
Content section component