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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Empresas Aéreas transportaram mais de 1,3 mil órgãos para transplante no primeiro bimestre

23/04/2014 11h47 – Atualizado em 23/04/2014 11h47

Aéreas transportaram mais de 1,3 mil órgãos para transplante no primeiro bimestre

Acordo entre empresas e o Ministério da Saúde busca agilizar a logística

Da Redação

Entre janeiro e fevereiro deste ano, as empresas aéreas transportaram 1.348 órgãos destinados para transplante no país. De dezembro para janeiro, houve aumento de 11% no resultado, com um total de 696 órgãos transportados. Entre janeiro e fevereiro, houve uma pequena queda, de 6%, com um total de 655. Em todo o ano passado, esse tipo de serviço teve um aumento de 136%. Foram transportados mais de seis mil órgãos. Os números são da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Conforme o setor, a expectativa é de novos resultados positivos para 2014. Isso porque, em dezembro do ano passado, foi firmada uma parceria entre as empresas aéreas e o Ministério da Saúde com o objetivo de ampliar os números. O acordo facilita a criação de vagas específicas em voos para equipes médicas em caso de disponibilidade de um órgão e necessidade da logística.

De acordo com a Abear, a atuação das empresas tem ajudado a salvar, em média, 35 vidas diariamente.

Por meio da parceria, uma equipe do Sistema Nacional de Transplante (SNT) do Ministério da Saúde permanece 24 horas por dia, todo o ano, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro, junto a representantes de empresas aéreas, aeroportos, meteorologistas e outras entidades. São oito enfermeiros que acompanharão o fluxo de voos para tomar decisões sobre a logística dos órgãos disponíveis para transplante.

Além disso, as aeronaves transportando órgãos têm prioridade para pousos e decolagens. Os operadores aeroportuários também devem priorizar as equipes de captação e condução de órgãos nos procedimentos de segurança e no acesso aos portões de embarque e desembarque. Caso todas as poltronas do voo estejam ocupadas, os passageiros são consultados sobre a possibilidade de algum ceder o lugar, mas ninguém é obrigado a adotar a medida.

(*) Com informações de Agência CNT

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