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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Energia e tomate mais caros elevam custo de vida e inflação de abril fecha em 1,12%

05/05/2015 17h55 – Atualizado em 05/05/2015 17h55

Segundo o Índice de Preço ao Consumidor, o acumulado em 12 meses é de 8,64%

Da Redação

O aumento de 18,45% no preço da energia elétrica e de 15,59% do tomate refletiram no bolso do campo-grandense e fizeram a inflação ficar em 1,12% em abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), divulgado pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (NEPES) da Universidade Anhanguera-Uniderp. O índice é o maior para o mês de abril desde 2011. Já comparado com março deste ano, o índice é 0,13% menor.
O coordenador do Nepes da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza, aponta que, para os próximos meses, a expectativa é de que a inflação em Campo Grande comece a recuar, “pois parece não haver nenhum preço administrado pelo governo que deverá sofrer reajuste e o índice do grupo Alimentação também começa a diminuir devido à melhoria de fatores climáticos que afetam os preços de produtos desse grupo”, diz Souza.

INFLAÇÃO ACUMULADA

O acumulado para 12 meses na cidade está em 8,64%, já muito acima do topo da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano de 2015, que é de 6,5% e muito além do centro da meta que é de 4,5%.

ITENS

Houve aumento nos seguintes produtos: energia elétrica (18,45%), limão (16,27%), tomate (15,59%) e frango resfriado (1,88%), por exemplo. Já entre os itens que ajudaram a segurar a inflação constam abobrinha (-37,55%), batata (-18,94%) e etanol (-2,14%).

IPC/CG

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O Índice busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

(*) Correio do Estado

Tarifa de energia subiu 18,45% este mês. (Foto: Álvaro Rezende / Arquivo / Correio do Estado)

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