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sexta-feira, 29 de março de 2024

Estagiárias do ISI Biomassa ficam em segundo lugar em competição de inovação do SENAI Nacional

Escuderia Era67 apresentou projeto de produção de e biocombustível etanol de segunda geração com plantas aquáticas como matéria-prima

Três estagiárias do ISI Biomassa (Instituto SENAI de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), garantiram o segundo lugar do Grand Prix SENAI de Inovação, uma competição nacional no formato corrida de inovação aberta que busca incentivar a criatividade, o empreendedorismo e o raciocínio lógico dos alunos.

As estagiárias Eduarda Myrella Caldeirani Lino e Karen Natsumi Togawa fazem Ciências Biológicas na UFMS (Universidade Federa de Mato Grosso do Sul) e Vitória Prado da Costa faz Engenharia Química na AEMS (Associação de Ensino e Cultura de Mato Grosso do Sul – Faculdades Integradas). As três montaram a escuderia Era67 com mais um amigo, Gabriel Hamilton Apolinario Mende, acadêmico de Ciência da Computação na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e o grupo foi orientado pelo pesquisador do ISI Biomassa, Hélio de Merá Assis.

Estagiárias do ISI Biomassa ficam em segundo lugar em competição de inovação do SENAI Nacional

Como o desafio do Grand Prix era desenvolver uma solução de produto ou serviço por meio dos conceitos e tecnologias da Indústria 4.0, relacionando aos desafios apontados nos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), a escuderia Era67 propôs a produção de biocombustível etanol de segunda geração, utilizando macrófitas, que são plantas aquáticas, como matéria-prima. A ideia foi apresentar uma solução prática para um problema ambiental e social, além de gerar um biocombustível renovável por tecnologias inovadoras.

Segundo Eduarda Myrella Caldeirani Lino, o projeto foi desenvolvido de forma que fosse possível propor uma alternativa sustentável para uma situação em que a população ribeirinha, que vive da pesca, é prejudicada pelo crescimento excessivo das plantas aquáticas, bem como as usinas hidrelétricas da região. “Com isso, montamos um modelo de negócio, um pitch de três minutos e fizemos um protótipo para auxiliar na solução do nosso projeto. Foi desenvolvido um modelo de negócio onde se modelou a viabilidade técnica e econômica da solução”.

Na avaliação de Vitória Prado da Costa, conquistar o segundo lugar foi um reconhecimento do trabalho desenvolvido. “Sabemos da importância de propor soluções ambientais atreladas com a Indústria 4.0, problemas esses que acometem não só nossa região, mas todos os rios brasileiros. Com esse prêmio, saímos motivados e conscientes de que estamos no caminho certo. Agradecemos ao Grand Prix Senai de Inovação pela a oportunidade de participar e expor nossas ideias e a todos os mentores que nos orientaram”.

Sobre o Grand Prix

O Grand Prix SENAI de Inovação foi realizado entre os dias 20 e 22 de outubro de forma totalmente online e contou com a participação de 269 mentores e 1898 alunos, divididos em 455 equipes. As equipes, chamadas de escuderias, tiveram 72 horas para criar solução e prototipar a ideia.  Neste ano, pela primeira vez, o GP contou com a participação de estudantes de escolas e faculdades públicas e privadas.

Divididos em três categorias – Júnior, para alunos do ensino médio; Avançado, para cursos técnicos, de aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento; e Sênior, para graduação tecnológica, bacharelado e graduandos em geral -, eles se inscreveram para um dos quatro desafios.

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