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terça-feira, 23 de abril de 2024

Ex-ministro Luiz Gushiken deixa o governo Lula

13/11/2006 13h55 – Atualizado em 13/11/2006 13h55

Terra

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken publicou carta na manhã desta segunda-feira pedindo sua exoneração da chefia do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência (NAE). Na carta, o ex-homem forte do governo, congratula pela vitória nas eleições e diz “ao amigo Lula” que deixa o governo com sentimento de “missão cumprida”. O presidente Lula já sabia da decisão de Gushiken desde a última sexta-feira. Segundo a correspondência, o motivo da saída de Gushiken é que ele julga ter cumprido suas funções ao ter criado a Secretaria de Comunicação. Com a decisão, o ex-ministro abre espaço para a reforma ministerial. “Na nova fase que se configura na vida política do País delinea-se uma ampla renovação de dirigentes da administração pública, movimento natural e positivo para o segundo mandato”. Na carta, o ex-ministro diz, ainda, que o novo mandato de Lula terá um duplo sentido histórico. “Sem dúvida será um ciclo de reafirmação da democracia brasileira e da definitiva consolidação das bases para que o Brasil seja reconhecido pelo mundo como uma nação justa e próspera para todos os seus cidadãos”. Gushiken disse, ainda, que a reeleição de Lula é uma vitória pessoal do presidente. “A memorável vitória nesse segundo turno é, em grande parte, fruto de suas virtudes e talentos pessoais”. O ex-ministro reclama de como os ataques da oposição se transformaram em denuncias pessoais mesmo com a ausência de provas. “na voragem das denúncias abalou-se um dos pilares do estado de direito, o da presunção da inocência, uma vez que a mera acusação foi transformada no equivalente a prova de culpa. Com base nesse preceito execrável, buscou-se destruir reputações”. Na carta, ele revela que já havia pedido para deixar o Ministério em julho de 2005 por conta da crise do mensalão, na qual teve seu nome envolvido. “Naquela conjuntura, em julho de 2005, fiz questão de ser destituído da condição de ministro para que, em meio á crise política que se instalara, pudesse responder às acusações e evitar que as inúmeras ilações feitas contra minha conduta prejudicassem o governo. A elucidação dos fatos tem sido a luta incansável que travo, desde então, em defesa da minha honra. Estou absolutamente tranquilo que, no exame sereno e fiel dos fatos, estará provado de forma cabal e definitiva a minha integridde pessoal, bem como a dos funcionários da Secom”.

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