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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ex-prefeito de Campo Grande afirma que deixou contas em dia

02/01/2013 16h41 – Atualizado em 02/01/2013 16h41

Da Redação

O ex-prefeito campo-grandense Nelson Trad Filho (PMDB) afirmou, nesta quarta-feira (2), que passou a administração municipal para o atual prefeito, Alcides Bernal (PP), com as contas em dia. Em nota, Trad rebate as críticas do pepista de que a prefeitura estaria sem dinheiro e com o saldo em caixa de R$ 243,1 milhões quase todo comprometido.

“A informação não procede, porque os extratos bancários demonstram – e está tudo comprovado por meio de extratos – que R$ 23,9 milhões do montante são fonte do Tesouro, para Bernal gastar como preferir. Com relação aos restos a pagar, que ele reclamou também, estamos deixando R$ 15,9 milhões”, afirmou o ex-prefeito.

A polêmica sobre as contas da prefeitura surgiu quando Alcides Bernal afirmou, durante reunião com os secretários, que “o caixa está muito baixo” e que “os valores que foram anunciados na verdade são valores carimbados”. Trad Filho entregou balanço consolidado, extratos bancários das contas da Prefeitura e termo de transferência de cargo na posse do novo prefeito nessa terça-feira (1º).

Segundo a nota da assessoria do ex-prefeito, os valores provenientes de recursos próprios de autarquias da administração municipal somam R$15,9 milhões e recursos do Instituto Municipal de Previdência (IMPCG), originários da aposentadoria dos servidores, somam R$ 110,5 milhões.

“Já a verba destinada especificamente para a saúde, proveniente do governo federal, totaliza R$ 32,9 milhões e deve ser destinada a quitar os serviços de saúde neste mês. Além disso, a administração anterior, mesmo já tendo garantido a compra dos uniformes da Rede Municipal de Educação para o ano letivo de 2013, deixou em caixa sobra de R$ 2,6 milhões, oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para serem investidos em educação.

Ainda de acordo com Trad Filho, cerca de R$ 7 milhões seriam para quitar as parcelas dos empréstimos que irão vencer em 2013 e, para o pagamento de convênios – principalmente com o governo federal – R$ 25 milhões estão garantidos em caixa. Os restos a pagar somam R$ 25,2 milhões.

(*) Com informações do G1-MS

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