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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Fábricas de celulose deixarão de produzir 90 mil toneladas de celulose com paradas

04/09/2014 16h51 – Atualizado em 04/09/2014 16h51

As manutenções, que começaram no primeiro semestre, terão continuidade na segunda metade do ano

Da Redação

As paradas de manutenção previstas para as fábricas de celulose branqueada – BEK , sigla em inglês – previstas para este segundo semestre diminuirão a produção em quase 91 mil toneladas. A estimativa é da PPI América Latina. No Uruguai também haverá paradas de manutenção de fábrica e, neste caso, 32 mil toneladas de celulose deixarão de ser produzidas.

Nos primeiros seis meses de 2014, as paradas no Brasil reduziram a produção de BEK em 220 mil toneladas, o que não foi suficiente para compensar a pressão sobre os preços. Mesmo assim, as empresas puseram estoques de celulose no mercado. O caso brasileiro é o da Suzano, que começou a vender celulose e, até o fim do ano, serão 1,5 milhões de toneladas comercializadas. No início de junho, outra usina de celulose branqueada começou a operar na América Latina – a de Montes Del Plata, no Uruguai – e colocará no mercado 1,3 milhões de toneladas por ano.

Historicamente, o segundo semestre é de demandas melhores em todo o mundo. Na Ásia, as compras estão em um bom ritmo e na Europa os negócios começam a melhorar. As grandes empresas exportadoras de celulose brasileiras acreditam que os preços por tonelada já atingiram fundo do poço na Ásia. O motivo: os US$ 575 registrados pela Arauco – empresa de origem chilena. As empresas brasileiras não anunciaram seus preços.

Em julho, a Fibria teve um tempo de inatividade, em Jacareí (SP), entre 27 de julho e 6 de agosto, o que resultou numa não produção de 36 mil toneladas de celulose branqueada. Segundo a empresa, cerca de dois mil trabalhadores foram envolvidos na operação e 64 empresas foram contratadas. Em agosto, a linha 1 Suzano Mucuri, na Bahia, parou entre os dias 18 e 27 de agostos, seguido por linhas de celulose tanto da Cenibra em Belo Oriente, no Estado de Minas Gerais. A nova fábrica da Suzano no Maranhão teria um tempo de parada planejada para setembro, mas a empresa confirmou adiamento da operação para o primeiro trimestre de 2015.

(*) Com informações de Painel Florestal

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