Padrasto do pequeno Cauã contou o que aconteceu antes da internação que antecedeu a morte do pequeno
Após ler matérias na imprensa local dando conta da morte de uma criança, que vem sendo investigada como suspeita de Covid, familiares do pequeno Cauã Filgueiras, de sete anos, entraram em contato com o Perfil News para rebater as informações que constam no boletim divulgado pela Secretaria de Saúde.
A imprensa recebe diariamente o boletim e atualiza a população a respeito do avanço da pandemia na cidade e não tem acesso às informações de pacientes – a não ser quando é alguém conhecido ou é procurada por parentes.
Em contato com a reportagem, o padrasto de Cauã, Paulo César da Silva Santos, afirmou categoricamente que o menino não tinha sintomas de Covid. “Ele morreu de aneurisma. Tanto não tinha nada de Covid que houve velório e o caixão não estava lacrado. Se houvesse suspeita seria diferente”, afirmou.
Paulo disse que o enteado teve as primeiras alterações de saúde na quarta-feira, 10. “Ele estava com dor de cabeça e vomitou, por isso ficamos preocupados e levamos à UPA. Lá fez exame de dengue, mas não deu nada Tomou soro, voltou para casa e brincou normalmente”, disse.
No sábado à noite, entretanto, na hora de dormir, Cauã teria sentido muita dor e cabeça de novo. Vomitou e aspirou o vômito, o que causou uma parada respiratória. “Ele convulsionou. Levamos ao hospital o reanimaram e fizeram uma tomografia”.
A morte de Cauã foi atestada pouco depois da uma da manhã de domingo. No atestado de óbito consta como causa “Sangramento Intracraniano devido a edema cerebral difuso, devido receptiva de aneurisma cerebral devido a pneumonia por aspiração”.
O Perfil News entrou em contato com a Secretária de Saúde, Elaine Fúrio, e aguarda posicionamento da pasta.
