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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Fibria recebe visita de estudos da Plataforma New Generation Plantation

14/04/2014 14h59 – Atualizado em 14/04/2014 14h59

A base do estudo é a utilização do setor florestal de forma sustentável

Da Redação

Com o objetivo de incentivar os múltiplos usos da floresta de forma sustentável, a Fibria, em Mato Grosso do Sul, recebeu na última semana, cerca de 40 especialistas e representantes do setor florestal que participaram da visita de estudo da Plataforma Plantações de Nova Geração (New Generation Plantation – NGP), realizada pelo WWF em parceria com a empresa.

Durante uma semana, o evento abordou temas sobre a integração dos aspectos paisagísticos, florestais, agrícolas e sociais, promovendo a troca de experiências dentro do setor, que possam servir de referência a outras cadeias produtivas.

Segundo o coordenador da Plataforma NGP da Rede WWF, Luis Neves da Silva, o WWF criou a plataforma em 2007, para ser um espaço de aprendizagem sobre o manejo de plantações por meio de experiências reais, para que empresas florestais e órgãos governamentais que controlam e regulam plantações, em diversos países, possam tomar decisões responsáveis do ponto de vista ambiental e social no manejo sustentável de florestas.

SAÍDA DE CAMPO

Dentro da programação do evento, foram realizadas duas saídas de campo em meio às áreas da Fibria, para que a empresa pudesse apresentar algumas práticas sobre a utilização das florestas plantadas como alternativa sustentável de geração de renda e crescimento econômico com base na responsabilidade social e ambiental.

Entre as visitas, no Assento Esperança, localizado em Brasilândia, os especialistas puderam conhecer três, dos 13 projetos desenvolvidos pela unidade, o Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT), que tem o objetivo de promover o desenvolvimento local através do fortalecimento das associações comunitárias e suas redes, focando o apoio à cadeias produtivas, promovendo a capacitação das associações em gestão, produção e comercialização, Programa Colmeias, que contribui para a melhoria da qualidade de vida dos apicultores, gerando trabalho e renda por meio do desenvolvimento e aperfeiçoamento da atividade apícola dentro das florestas plantadas da Fibria, e o Plano de Desenvolvimento Sustentável Ofaié, que possui a proposta de realizar um levantamento sobre as potencialidades dos povos indígenas e promover o resgate cultural de forma sustentável.

Segundo o analista de conservação do programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil, Kolbe Soares, visualizar os múltiplos usos das florestas, agregada aos benefícios de comunidades vizinhas às plantações, vem ao encontro da proposta da Plataforma NGP. “A experiência foi muito interessante, principalmente ao ver a empresa abrir as florestas para que a comunidade possa utilizá-las de forma sustentável, gerando renda e melhoraria da qualidade de vida. É importante ressaltar também, a preocupação da Fibria quanto à sustentabilidade dos projetos, pois ela espera que após um determinado período os projetos possam ser autossustentáveis e garantem a continuidade da experiência adquirida junto à assessoria de técnica”.

O gerente de meio ambiente florestal da Fibria, João Augusti, fez um balanço positivo da participação da empresa no evento. “A conservação ambiental faz parte da visão da empresa devido à relação de seu negócio com o ambiente, e é muito importante participarmos de eventos que fomentem inovações, gerem benefícios sociais e ambientais dentro do setor florestal que possibilitem o uso responsável e sustentável dos recursos naturais”.

(*) Com informações de Assecom Fibria

Durante uma semana, o evento abordou temas sobre a integração dos aspectos paisagísticos, florestais, agrícolas e sociais, promovendo a troca de experiências dentro do setor, que possam servir de referência a outras cadeias produtivas (Foto: Divulgação/Assecom)

40 especialistas e representantes do setor florestal participaram da visita de estudo da Plataforma Plantações de Nova Geração (Foto: Divulgação/Assecom)

Entre as visitas, no Assento Esperança, localizado em Brasilândia, os especialistas puderam conhecer três, dos 13 projetos desenvolvidos pela unidade (Foto: Divulgação/Assecom)

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