Se não houver intercorrências, agência reguladora tem até dez dias para dar um parecer sobre liberação dos imunizantes no país
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Butantan formalizaram nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização de uso emergencial de suas vacinas.
Os documentos e estudos referentes às vacinas contra covid-19, tanto a desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, quanto a Coronavac, desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, já estão na Agência, que tem prazo estipulado de até dez dias para concluir o processo, desde que não haja pendências.
A Anvisa informa que já iniciou a triagem dos documentos apresentados pelos laboratórios.
O pedido da Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses, que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia.
A Fiocruz depende de importações para que o Ministério da Saúde garanta o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país. A produção nacional só deve começar no segundo semestre, na planta de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.
A CoronaVac também integra o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na quinta-feira (7) que assinou acordo com o instituto para a compra de totalidade da produção da CoronaVac, que será usada em todo o SUS. “Toda a produção do Butantan, todas as vacinas que estão no Butantan, serão a partir deste momento do contrato, incorporadas ao Plano Nacional de Imunização. Serão distribuídas de forma equitativa e proporcional a todos os estados”, disse.