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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Hospital é alvo de nova denúncia

18/09/2002 07h52 – Atualizado em 18/09/2002 07h52

Mais um usuário reclama contra procedimentos adotados na Santa Casa de Bataguassu

Familiares de Jéssica da Souza Silva procuraram ontem a reportagem do Diário MS para fazer novas denúncias contra a Santa Casa de Misericórdia de Bataguassu, no que diz respeito a utilização de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). A secretária Vanessa Souza Prette conta que no dia 5 de maio deste ano, um domingo, levou ao hospital a sua prima Jéssica de Souza Silva, de 10 anos, pois a menina apresentava um quadro febril, com vômitos e dores no corpo. Segundo Vanessa, depois de muito esperar no saguão do hospital, ela foi atendida pelo médico José Sebastião Júnior, que diagnosticou a criança e pediu sua internação alegando que a paciente apresentava um quadro infeccioso e que precisava tomar soro e outros medicamentos que prescindiam de acompanhamento de um profissional, no caso uma enfermeira. Na manhã do dia seguinte, ainda segundo Vanessa, a paciente apresentou melhora e recebeu alta, do mesmo médico que a atendeu no dia anterior. O tratamento dispensado à paciente foi custeado pelo SUS e dessa forma não teve nenhum ônus com a internação. CARTA DO SUS Decorridos três meses, a paciente Jéssica de Souza Silva recebeu uma carta enviada pelo Ministério da Saúde informando que a internação foi paga integralmente pelo Ministério da Saúde, oriundos de recursos que vêm de impostos pagos pelos cidadãos, e que devem ser utilizados com toda atenção e respeito. Vanessa estranhou o fato de que, na carta, constava que a paciente teria ficado internada do dia 5 ao dia 8 de maio, totalizando três dias de internação, apresentando uma despesa de R$ 171,67, “o que não condiz com a realidade, pois a paciente ficou internada apenas um dia”. O motivo da internação constante na carta do SUS é quadro entero-infecções-pediatria. “Da forma que está apresentado, com certeza existe um erro e grave, pois o Ministério da Saúde pagou uma despesa inexistente, que daria para cobrir outro tipo de tratamento para outra pessoa. Mesmo assim denunciei o caso no telefone do SUS, o 08006449000, por duas vezes, para as atendentes Thaís e Cristiane e elas informaram que poderia haver um erro da Santa Casa. Tudo bem, se houve um erro, alguém pagou um preço, que foi o SUS”, considera Vanessa Souza Prette.

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