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sábado, 20 de abril de 2024

Instituto Adolfo Lutz comprova que macaca encontrada ferida não estava com febre amarela

09/04/2018 09h56

Laudo com resultado negativo diz respeito à fêmea da espécie Bugio, encontrada ferida na região de Ilha Comprida, em Três Lagoas

Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), informa à população que o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo (SP), emitiu laudo com resultado negativo da suspeita de infecção e morte por vírus da febre amarela em macaca.

Por meio de material coletado pela equipe do CCZ de Três Lagoas e enviado ao Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen/MS), em Campo Grande, o Instituto Adolfo Lutz fez as requeridas análises de amostras do fígado, rins e coração da macaca da espécie Bugio.

No laudo específico de suspeita de febre amarela (Veja Anexos), atendendo ao pedido da Vigilância Epidemiológica de Febre Amarela, assinado pela médica veterinária Mariana Sequetin Cunha, o resultado é negativo, “o que vem a confirmar o que já suspeitávamos, quando capturamos o animal”, observou o coordenador do CCZ, médico veterinário Hugo Nogueira Faria.

Atendendo a pedidos dos moradores da região de Ilha Comprida, distante uns 15 km do Centro, uma equipe do CCZ, acompanhada da Polícia Militar Ambiental (PMA), em 23 de janeiro, recolheu uma macaca, debilitada e com variadas lesões pelo corpo e que veio a óbito em seguida.

“Naquela oportunidade, deduzíamos que a macaca poderia ter sido vítima de ataques e mordidas de outros animais. Mesmo assim, como é de praxe, adotamos os procedimentos corretos de coleta de amostras de sangue e outros órgãos para exames laboratoriais e os encaminhamos ao Lacen/MS”, explicou o médico veterinário do CCZ.

PRESERVAÇÃO DOS MACACOS

O coordenador do CCZ voltou a orientar a população sobre a transmissão da febre amarela e sobre a importância da preservação dos macacos em nossas reservas ambientais. “Ressaltamos que, os macacos não são os transmissores da doença, por isso não há razão para machucar ou mesmo matá-los”, orientou.

Como explicou Hugo Nogueira, no ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).

Por isso, a equipe do CCZ reforça que os macacos devem ser preservados, pois do mesmo modo que o ser humano é infectado pela doença por meio da picada dos mosquitos, os macacos também são vítimas e podem ser alerta para eventuais surtos de febre amarela e outras doenças.

(*) Assessoria de Comunicação

A equipe do CCZ reforça que os macacos devem ser preservados (Foto/Assessoria)

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