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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Jornalista ganha processo por injúria contra Mainardi e a Veja

14/11/2006 16h32 – Atualizado em 14/11/2006 16h32

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A Justiça de São Paulo, Vara Cível de Pinheiros, condenou Diogo Mainardi e a Editora Abril por violação da honra e injúria contra o jornalista Mino Carta na revista Veja. Em seu Blog do Mino, o editor da Carta Capital deu a notícia aos 433 internautas que tinham se solidarizado com ele desde sexta-feira: “O tal caluniador acaba de ser condenado no processo que movo contra ele há algum tempo, e com ele foi condenada a publicação que o abriga”. No estilo provocador que destaca sua coluna na Veja, sob o título O Mensalão da Imprensa, Mainardi afirmou que Mino Carta (por ironia o primeiro editor da Veja, nos idos de 1968) estaria “subordinado a Carlos Jereissati”, tendo por “missão atacar Daniel Dantas e de defender a ala lulista representada por Luiz Gushiken”, e que isso o equipararia aos “mensaleiros”. A sentença da juíza Camila de Jesus Gonçalvez Pacífico afirma que “as matérias não apresentam qualquer dado concreto que respalde os comentários ofensivos, ultrapassando os limites do direito de crítica ou opinião”. Observa que a matéria O mensalão da imprensa “ofendeu a honra do jornalista Mino Carta e questionou a idoneidade da revista CartaCapital”. A editora da Veja e Diogo Mainardi foram condenados a pagar “indenização por danos morais no valor de R$ 35.000,00, atualizados monetariamente desde a propositura da ação, até o efetivo pagamento, com juros de mora de 1% ao mês desde a citação”. Veja o texto de Mino Carta “No meu blog, desde a noite de sexta, 433 internautas solidarizaram-se comigo contra um dos meus persistentes caluniadores. Reprovados 106, prontos à agressão, cometida em termos inaceitáveis. Mais ou menos 20%, o que está muito bom. Todos os que me apóiam tocam violino, e o som vibra na minha zona situada entre o coração e a alma. Para titulares de sangue peninsular (Mino nasceu na Itália), é o momento de grande emoção. Diga-se que alguns internautas lidam com um Stradivarius ou com um Guarnieri del Gesú. Tenho, para todos, uma boa notícia. O tal caluniador acaba de ser condenado no processo que movo contra ele há algum tempo, e com ele foi condenada a publicação que o abriga. Claro que o enredo não se encerra aqui, agora vem a demanda minha no penal. E o próprio me oferece munição farta. A alguém ele teria dito que já fiz referências desairosas ao filho dele, pelo que sei menino muito doente. Se for esse um dos motivos dos seus ataques, à guisa de revide, existe aí mais uma invenção. Meninos doentes me causam angústia e tristeza, e sinceramente lamento quem quer que seja tenha um filho doente. Poderia ter dito, talvez, que um filho doente não justifica calúnias dirigidas a esmo, gênero metralhadora giratória. Não disse, e digo agora.”

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