05/05/2015 11h30 – Atualizado em 05/05/2015 11h30
Dinheiro será destinado para pagamento de empresários que prestaram serviço ao Consórcio UFN3, porém a decisão é de 1ª Instância e empresa poderá recorrer da decisão
Ricardo Ojeda
Após vários meses de angústias e sem uma definição concreta em relação a uma data para receber pelos serviços prestados ao Consórcio UFN3, os mais de 130 empresários fornecedores do Consórcio comemoram a decisão da juíza, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, titular da Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Três Lagoas que bloqueou das contas da Petrobras em R$ 36 milhões, montante suficiente para pagar os fornecedores locais que há meses não tinha uma perspectiva para receber pelos serviços prestados.
REPRESENTAÇÃO
A magistrada acatou a Ação Civil Pública Coletiva, impetrada pela promotora de Justiça Ana Cristina Carneiros Dias, pedindo o bloqueio de R$ 36 milhões, quantia que poderia ser bloqueada nas contas da Petrobras ou das empreiteiras que formavam o consórcio. A promotora se embasou para formalizar a ação em uma representação feita no Ministério Público pela Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas, juntamente com a Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul.
CABE RECURSO
A reportagem do Perfil News conversou o empresário, Atílio D’Agosto, presidente da Associação Comercial, que protocolou a representação no Ministério Público Estadual. D’Agosto comemorou o resultado, porém foi cauteloso, dizendo que por ser decisão de 1ª Instância, “ainda cabe recurso e a Petrobras tem dez dias para recorrer da decisão, mas até lá o dinheiro para o pagamento dos credores já está garantido, depositado em uma conta específica, sendo corrigido diariamente”, finalizou.