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Três Lagoas
terça-feira, 16 de abril de 2024

Leishmaniose contamina 82 pessoas na cidade

25/09/2002 18h10 – Atualizado em 25/09/2002 18h10

Considerado como epidemia, o surto de Leishmaniose em Três Lagoas, está sob controle, apesar de ter contaminado 82 pessoas desde o início do ano, provocando quatro óbitos. Só no mês de setembro, foram confirmados cinco casos positivos, sendo feito o encaminhamento para os devidos tratamentos.

Segundo, Gislaine Tabox Sair, Coordenadora de endemia, no município, todos os óbitos ocorridos foram por demora em procurar socorro. “A doença em animais não tem cura, mas no ser humano, existem, as pessoas que foram a óbitos, demoraram para buscar tratamento”, comentou.

O Centro de Controle de Zoonoses, realizou 3.447 coletas de exames de janeiro a setembro, chegando a 1.106 casos positivo, vindo por aplicar eutanásia em 1.019 cães. “Os proprietários de cães, com maior poder aquisitivo, ao saber que seus animais estão contaminados procuram médico veterinário particular para tratá-los, mas, não existe cura, cientificamente comprovada pelo Ministério da Saúde. “Para capturar o mosquito flebótomo, instalamos 37l armadilhas em diversos pontos da cidade, chegando a 460 mosquitos presos, além de efetuar 488 visitas em domicílios residenciais”, informou Geórgia Medeiros de Castro Andrade, Coordenadora do C.C.Z.

Comprovando o avanço tecnológico, o Centro de Controle de Zoonoses de Três Lagoas, realiza exames para os municípios de Água Clara, Paranaíba, Selvíria, Brasilândia, Aparecida do Taboado e Costa Rica. “Os exames são feitos através de duas técnicas: Paravitológico e Imunoflorencencia indireta, para detectar se o cão está contaminado. No mosquito flebótomo, Ele é dessecado, e se estiver contaminado, o material é incubado em Hamster”, frisou Geórgia, que completou; “os cães positivos, são de idade avançada, os jovens não tem comprovação positiva. Os mais freqüentes são de quatro a nove anos de idade, que são positivo”, finalizou.

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