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quinta-feira, 28 de março de 2024

Longen reforça apoio ao setor florestal e destaca investimentos da Fiems

14/04/2015 08h55 – Atualizado em 14/04/2015 08h55

Longen reforça apoio ao setor florestal e destaca investimentos da Fiems

O presidente participou da cerimônia de abertura do 4º MS Florestal

Assessoria

Durante a cerimônia de abertura do 4º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul (MS Florestal), na noite desta segunda-feira (13), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou o apoio ao segmento florestal e destacou os investimentos do Sistema Indústria para atender essa importante cadeia produtiva.

“A Fiems investiu cerca de R$ 12 milhões na modernização e ampliação do Senai de Três Lagoas para atender a região, com laboratórios para as áreas de celulose e papel, química, instrumentação, automação e elétrica. Além disso, está em construção o Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa) também no município e que será voltado para a área de pesquisa com foco na demanda das indústrias”, declarou Sérgio Longen.

Ele ressaltou a importância do evento e de debater temas relevantes para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “O setor empresarial vai procurar nesse evento ações e diretrizes para que a cadeia produtiva florestal continue a buscar os caminhos do crescimento neste ano que está sendo tão difícil para a economia brasileira. Por isso, precisamos debater essa grande frente de desenvolvimento para o nosso Estado”, afirmou.

Já o governador Reinaldo Azambuja disse que os investimentos previstos para a cadeia produtiva florestal no período de 2015 a 2025 estão estimados em R$ 20 bilhões, contemplando instalação e expansão de unidades industriais e estabelecimentos de plantios de florestas no Estado. “Dentro das diretrizes do Governo, está o aumento da competitividade do setor com adensamento da cadeia produtiva, bem como atrair empresas para consumir o excedente de produção florestal do Estado, priorizando a ampliação das fábricas de celulose já existentes, instalação de novas indústrias de celulose, atração de empresas na área de papel, embalagens produtos de higiene, além de empresas do ramo de MDF e, consequentemente, a cadeia produtiva do setor de móveis, atração de empresas de geração de energia de biomassa e ampliação da produção de carvão no Estado”, pontuou.

O presidente da Reflore/MS, Moacir Reis, destacou que o tema central do 4º MS Florestal, “Novos Desafios da Indústria Brasileira de Árvores”, mostra exatamente a necessidade de estender as cadeias produtivas de base florestal e buscar novos negócios. “Em oito anos a área destinada ao plantio de eucalipto no Estado cresceu 566%, saindo de 120 mil para os atuais 800 mil hectares. Nosso objetivo aqui é mostrar a realidade do setor de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul, ampliar a divulgação sobre os principais temas da atividade florestal e assim atrair mais empresas para o Estado”, falou.

Para o senador Waldemir Moka, não se pode mais ignorar a importância das árvores e o impacto das florestas plantadas para neutralizar a poluição. “As árvores absorvem da atmosfera o CO², principal gás causador do efeito estufa, e o armazenam em seus troncos, seus galhos e suas folhas. As florestas, plantadas pelo homem ou não, desempenham um papel importante, pois ajudam na despoluição. Por isso, essa nova atividade produtiva que cresce a cada dia no Estado precisa continuar recebendo atenção do setor público para que possa gerar renda e mais empregos”, argumentou.

Na avaliação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, o segmento é um dos que mais cresceu na última década e merece o apoio do poder público no que diz respeito ao aprimoramento da legislação para contribuir com o seu desenvolvimento. “Cabe agora industrializar o que está plantado, ampliar e diversificar as indústrias, oportunizando a quem vender e comercializar os produtos”, analisou.

(*) FIEMS

Em seu discurso ele reforçou o apoio ao segmento florestal e destacou os investimentos do Sistema Indústria para atender a cadeia produtiva. (Foto: Divulgação)

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