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sábado, 20 de abril de 2024

MARCADO

16/04/2016 09h33 – Atualizado em 16/04/2016 09h33

MARCADO

Se for candidato a prefeito de Campo Grande nas eleições de outubro, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) terá, é óbvio, muitos votos perdidos do eleitor que se coloca contra o impeachment da presidente Dilma. Além disso, pesaria contra ele o fato se aliar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), considerado ‘persona non grata’ para a grande maioria do povo brasileiro. E por aqui não é diferente. Sabedor do entrave que pode enfrentar, ele deve observar atentamente o resultado de pesquisas para consumo interno do partido para tomar tal decisão.

POLVOROSA

A cada novo dia, o noticiário traz denúncias, acusações e até decisões judiciais contra políticos que põem em risco candidaturas tidas até aqui como irreversíveis. Isso vale para a Capital e cidades do interior, onde tem gente rezando para todos os santos em busca de retardar processos em andamento, para que possa conseguir o registro de chapa na Justiça Eleitoral. Outro fato que tem preocupado esse pessoal é sobre a grana para bancar as despesas de campanha. Sem financiamento privado, o jeito vai ser bater de porta em porta atrás doações via CPF.

EQUILÍBRIO

É por essas e outras que candidatos de pequenos partidos e totalmente fichas- limpas apostam tudo na possibilidade de lograrem êxito nesse próximo pleito. Entre os nomes que vêm com esse discurso está o do engenheiro Marcelo Bluma (PV). Ele já foi vereador por alguns mandatos e até já tentou ser prefeito de Campo Grande. Agora, diante do discurso de moralidade e contra a corrupção que toma conta do país, é possível que nomes como o dele sejam melhores avaliados pelo eleitor. Quem vier com estigma de corrupto tentar convencer o povo pode ir tirando o cavalinho da chuva.

DORIL

O prefeito Alcides Bernal (PP) anda intrigado com o sumiço dado a uma grana da prefeitura que seria, na prática, para bancar o famoso Gisa, software de gestão da saúde que era para ter sido implantado na Capital, mas que ficou só na teoria. Com poucos recursos em caixa e sob pressão dos servidores por reajuste salarial, o progressista disse que quer de volta o “faz-me rir”. “Encaminhei ação judicial para cobrar o prejuízo. Campo Grande sofreu prejuízo terrível. Essa contratação se deu em 2009 e deveria estar implantada em 2010, portanto um ano depois, o que não aconteceu”, questiona.

IMPEACHMENT

Os oito representantes de Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados se prepararam para votar no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no domingo. A nossa bancada é a sétima a votar, conforme ordem definida na tarde de quinta-feira (14), pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação seguirá a ordem Norte-Sul, alternada por Estados. O primeiro Estado a votar será Roraima e Alagoas, o último. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados será alfabética.

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