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terça-feira, 23 de abril de 2024

No RJ, motorista de aplicativo adota cachorra após descobrir que animal seria morto

Cachorra ganhou o nome de Vida

O motorista de aplicativo Emerson Lima, morador de uma comunidade no Rio de Janeiro, salvou uma cachorra após descobrir que a dona iria eutanasia-la.

Em suas redes sociais, ele postou que buscou uma mulher em Copacabana para uma corrida para a Pavuna. A mulher perguntou, via mensagem, se ele levaria uma cachorra. Ele perguntou se era grande e ela respondeu: “é quietinha”. E ele topou.

Ele não sabia ainda, mas a vida dele mudaria a partir daquele momento. “Logo ela apareceu. Gente, pensa num cachorro grande!”, contou. No caminho ele ouviu a mulher ligando para uma pessoa, dizendo que “estava decidida e não voltaria atrás”, mas ele não sabia do que se tratava. Depois ela ligou pra irmã, perguntando o que ela faria. “Pelo que eu entendi a irmã disse que faria o mesmo. E soltou que faria eutanásia na cachorra. Isso mesmo, ia matar a cachorra!”.

Ainda ao telefone, disse que a levou a um veterinário, que ela tinha uma doença grave, que a cirurgia ficaria em R$ 5 mil, e mais R$ 1 mil de exames e que não teria dinheiro pra fazer. “Bom, não sei as condições dela, mais ela mora em Copacabana, não deve ser barato, não. Mas, enfim, também não tenho nada a ver com isso”, disse.

A mulher disse que sugeriram a ela uma caixinha virtual, mas ela não gostou muito da ideia. “E eu escutando tudo isso. Quando parei no sinal olhei para trás, vi a cara da cachorra. Ela estava bem, podia ter alguma coisa, mas não tão grave assim”. Dentro do túnel Rebouças Emerson passou a conversar com a mulher.

“Perguntei a ela o que ela achava de dar ela pra mim, porque eu não ia deixar ela matar a cachorra. Ela disse que ia pensar, mas em três segundos disse ‘ok, ela é sua'”, afirmou.

O motorista voltou com a mulher para Copacabana. Ela entrou em casa, buscou um saco de ração e as vasilhas dela. Ela me deu tudo, eu peguei, agradeci e fui embora. Ela nem se despediu da cachorra”, lembra.

Vida. Esse era o nome da cachorra a partir daquele momento. Ao chegar em casa Emerson logo procurou ajuda e levou a cachorra a um veterinário. Lá, fizeram um ultrassom e descobriram que ela tinha um nódulo de dois centímetros no ovário e teria de passar por cirurgia.

Enquanto a eutanásia custaria R$ 500, mantê-la viva custou R$ 120 dos exames e R$ 600 da cirurgia. E a Viva continua viva, dessa vez com uma família que a ama, e ganhou até uma conta no instagram, para as pessoas acompanharem a nova Vida.

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