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quinta-feira, 25 de abril de 2024

MP denuncia coronel que seria dono de site pornográfico

16/11/2006 10h33 – Atualizado em 16/11/2006 10h33

Campo Grande News

O  MPE (Ministério Público Estadual) denunciou à Justiça o tenente-coronel da PM (Polícia Militar) Gustavo David Gonçalves, por exercer comércio sendo oficial militar; crime previsto no artigo 204 do CPM (Código Penal Militar). Conforme denúncia apresentada pelo promotor da Auditoria Militar, Gerardo Eriberto de Morais, e aceita pelo juiz Alexandre Antunes, Gonçalves seria proprietário há três anos do site www.classisexyms.com.br, que já foi retirado do ar, o qual agenciava “acompanhantes femininas e masculinos, travestis” claramente anunciadas para programas sexuais, e ainda, negociava com anunciantes do “ramo”, tais como, “agências/whiskerias, massagem, sex shop e vídeo, motéis, boates e casas de show”. A promotoria reuniu provas sobre a propriedade do site através de medida cautelar impetrada no dia 30 de maio deste ano. Desde então o coronel tem sido investigado. A denúncia chegou à Justiça no dia 26 de outubro. Gravações telefônicas, contato por e-mail e perícias nos computadores e arquivos, indicam que o coronel seria o dono do negócio, onde ele cobrava “para adesão R$ 50 e também uma mensalidade no mesmo valor às mulheres e homens que se oferecem para “contatos” (acompanhantes femininas e masculinos) e, ainda, travestis interessados no negócio em tela”. Também foram encontrados indícios de que o oficial era dono do site nos contratos com uma empresa que ofereceu serviço de hospedagem e com outra sobre o domínio do endereço eletrônico. No documento, a promotoria também pede que as provas colhidas contra o oficial da PM sejam enviadas à promotoria competente para que seja denunciado à Justiça Comum por lenocínio (favorecimento à prostituição) e tráfico de pessoas. O primeiro interrogatório de Gonçalves está marcado para segunda-feira, 20, às 13h30. O coronel era corregedor da PM. Ele foi afastado da função e presta serviço no Comando Geral. O oficial responde a IPM (Inquérito Policial Militar) e de acordo com a assessoria de imprensa da instituição, foi pedido mais prazo para conclusão do documento, aberto em setembro com 40 dias para ser concluído.

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