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sexta-feira, 29 de março de 2024

MS apresenta risco alto de epidemia de Dengue; Três Lagoas 1.788 casos

A incidência é de 399,6 para cada 100 mil habitantes, a quinta maior no país. A situação é considerada alta, o que se repete em 25 municípios. O maior número de casos confirmados foi registrado em Três Lagoas (1.788), seguido por Corumbá (1.576)

Antes mesmo da chegada do verão, período em que as doenças provocadas pelo Aedes aegypti atingem seu ápice, o Mato Grosso Sul já apresenta índices preocupantes. Segundo dados atualizados em 11 de novembro, já foram notificados 11.201 casos no estado e 13 mortes confirmadas. A incidência é de 399,6 para cada 100 mil habitantes, a quinta maior no país. A situação é considerada alta, o que se repete em 25 municípios. O maior número de casos confirmados foi registrado em Três Lagoas (1.788), seguido por Corumbá (1.576).

Vale lembrar que, por causa da pandemia da Covid-19, todos os estados apresentam subnotificação para as arboviroses devido a uma baixa procura pelos hospitais. Mesmo assim, o Centro-Oeste é a região que apresenta a maior taxa de incidência de dengue no país este ano. Com o início da temporada das chuvas, o perigo da multiplicação dos Aedes aegypti é enorme. Isso porque, após aproximadamente 15h da postura, os ovos dos mosquitos conseguem resistir a longos períodos de baixa umidade, podendo ficar até 450 dias no seco.

Campanhas de conscientização e aspersão de veneno são os caminhos básicos, mas sem resultados permanentes a curto prazo. Pesquisas com material genético e estudo do ambiente são algumas alternativas. A biotecnologia já tem respostas assertivas, comprovadas e sem agredir o ambiente ou expor a comunidade a riscos.

O Projeto Controle Natural de Vetores, desenvolvido pela Forrest Brasil Tecnologia, com o trabalho de cientistas brasileiros e israelenses, se mostrou eficiente. Em Ortigueira (PR), numa parceria com a empresa Klabin e o município, a ação já comprovou seus melhores resultados no Paraná. Implantado em novembro de 2020, em seis meses, a redução foi de 92% da população local de mosquitos. O número de pessoas doentes também caiu, de 120 para 4, quase 97%. Não foram registradas mortes.

(*) Inove Comunicação – Raquel Rodrigues

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